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PF não vê, por enquanto, necessidade de reforçar fronteira por instabilidade política na Venezuela

Presidente Lula se reunirá nesta terça-feira com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, para discutir a atual situação na Venezuela

(Foto: REUTERS/Nacho Doce)

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247 - A Polícia Federal (PF) não vê, no momento, a necessidade de reforçar o efetivo de segurança na fronteira com a Venezuela devido à tensão decorrente do resultado das eleições no país vizinho. Segundo a coluna do jornalista Gustavo Uribe, da CNN Brasil, um relatório divulgado na segunda-feira (29) revelou que 72 pessoas atravessaram a fronteira por Pacaraima, a principal cidade de acesso em Roraima. O número está abaixo da média diária, que varia entre 400 e 500 pessoas.

Apesar de não haver aumento no fluxo migratório, as autoridades policiais continuam monitorando a situação de perto para determinar se há necessidade de reforço operacional e logístico. As Forças Armadas também estão em estado de alerta. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reunirá nesta terça-feira (30) com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, para discutir a atual instabilidade política na Venezuela.

Uma das principais preocupações do governo brasileiro é a possibilidade de o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, retomar suas intenções de anexar a região de Essequibo, na Guiana. Além disso, manifestações foram convocadas para o mesmo dia em Caracas, tanto por apoiadores de Maduro quanto por oposicionistas, o que pode agravar ainda mais a situação no país vizinho.

Até o momento, o Brasil não reconheceu oficialmente a vitória de Maduro nas recentes eleições, seguindo a mesma posição dos Estados Unidos e da União Europeia.

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