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    PL decide não realizar ato por anistia de presos pelos atos golpistas do 8/1

    Cúpula do partido foi indiciada recentemente pela PF no inquérito que investiga o suposto golpe de Estado arquitetado por Jair Bolsonaro e seus aliados

    (Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil)
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    247 - O próximo dia 8 de janeiro será marcado por um ato organizado pelo governo Lula em defesa da democracia. Enquanto isso, o PL, partido de Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro, mantém sua posição de silêncio sobre o tema, sem planos de realizar qualquer manifestação em favor da anistia de presos envolvidos na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, ocorrida em 2023. O

    Segundo a revista Veja, o PL, cuja cúpula foi recentemente indiciada pela Polícia Federal no inquérito que investiga o suposto golpe de Estado arquitetado por Jair Bolsonaro e seus aliados, está distante dos eventos de homenagem à data. O partido tem sido alvo de investigações devido aos fortes indícios de envolvimento de seus membros na tentativa de subverter a ordem constitucional. O deputado federal Altineu Côrtes, líder do PL na Câmara, confirmou que não há planos para uma manifestação do partido. “Não tem nada programado”, afirmou o parlamentar.

    A invasão de 8 de janeiro de 2023 foi o marco inicial de um conjunto de investigações que atingiu figuras-chave do bolsonarismo, incluindo o próprio Jair Bolsonaro e seus aliados, como o general Walter Braga Neto, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Os indiciamentos, ocorridos em novembro de 2024, apontam para a suspeita de que esses indivíduos tenham participado de uma tentativa de golpe contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Por outro lado, o governo de Lula se prepara para um evento no próximo dia 8 de janeiro com um forte tom político, convidando os atuais presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para a cerimônia. Embora ambos os líderes estejam prestes a deixar os cargos, o ato visa reforçar a conexão com a futura liderança do Congresso, já que os deputados Hugo Motta (Republicanos-PB) e David Alcolumbre (PSD-AP) são os principais favoritos para sucedê-los.

    No ano passado, o governo também realizou um evento para marcar a data, com foco em um discurso de apoio às instituições democráticas. Na ocasião, Arthur Lira optou por não comparecer ao evento. A escolha de convidar Motta e Alcolumbre é vista como uma tentativa estratégica do presidente Lula de estreitar os laços com a futura cúpula do Legislativo e consolidar a base de apoio do governo para os próximos anos.

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