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    Polícia apreende celulares de PMs que faziam escolta de delator do PCC morto em Guarulhos

    Os policiais são considerados suspeitos por terem facilitado a ação do PCC

    Homem é morto a tiros no Aeroporto Internacional de SP (Foto: Reprodução)

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    247 - Os quatro policiais militares que faziam a segurança de  Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, delator do PCC que foi morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos na última sexta (8), tiveram seus celulares apreendidos neste sábado (9), informa o UOL. Os PMs Leandro Ortiz, 39, Adolfo Oliveira Chagas, 34, Jefferson Silva Marques de Sousa, 29, e Romarks César Ferreira de Lima, 35, acompanhavam o empresário, mas, apesar de estarem presentes no terminal 2, Vinícius foi alvo de uma emboscada fatal.

    Os celulares dos policiais foram apreendidos pela 3ª Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur) de Guarulhos logo após o ataque. Os PMs foram ouvidos e liberados, mas a Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo também anunciou que irá investigar a atuação da escolta. Os aparelhos poderão revelar detalhes de comunicação e movimentação da equipe, ajudando a esclarecer se houve alguma falha ou negligência que possa ter facilitado a ação dos assassinos.

    A investigação aponta que os policiais se dividiram entre dois veículos: uma GM Trailblazer, que conseguiu acessar o terminal com o grupo, e uma Volkswagen Amarok, que apresentou problemas mecânicos e foi deixada em um posto de combustível, impossibilitando seu uso no momento da chegada de Vinícius ao aeroporto. No carro que chegou ao terminal, além dos policiais, estavam o filho do empresário, de 11 anos, e o amigo José Luiz Vilela Bittencourt, de 23, cujos celulares também foram apreendidos para análise.

    Vinícius retornava de uma viagem ao Nordeste com a namorada e seu motorista, Danilo Lima Silva, de 35 anos. Segundo os investigadores, a namorada deixou o aeroporto acompanhada de um dos policiais militares e ainda não foi convocada para prestar depoimento, enquanto seu nome segue mantido em sigilo.

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