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    Procuradores vão acionar PGR e STF para investigar extensão do suposto monitoramento ilegal realizado pela "Abin Paralela"

    A Associação Nacional dos Procuradores da República pede a responsabilização dos envolvidos no caso

    Abin (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

    247 – Procuradores irão acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar a extensão do suposto esquema de espionagem ilegal contra membros do Ministério Público Federal (MPF) realizado pela  “Abin Paralela”, informou o blog da Luísa Martins na CNN nesta segunda-feira (29).

    Durante a investigação, a Polícia Federal (PF) descobriu que o ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem mantinha uma lista constantemente atualizada de procuradores que supostamente agiram contra medidas do governo do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL). 

    Segundo a reportagem da CNN, o documento classificava alguns procuradores como opositores do governo Bolsonaro somente por defenderem a segurança e a confiabilidade das urnas eletrônicas.

    Em nota pública, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) declarou que “não é papel das instituições de Estado, menos ainda do serviço de inteligência, monitorar a correta atuação funcional de membros do Ministério Público” e exigiu a responsabilização dos envolvidos no caso.

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