Randolfe Rodrigues: "sem Lula, os democratas do Brasil não chegam na esquina"
Líder do governo no Congresso afirma que aliança democrática depende da coesão em torno do presidente e discute desafios e reforma ministerial
247 - O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso, ressaltou a relevância do presidente Lula (PT) para a coesão dos partidos democráticos. "Sem Lula, os democratas do Brasil não chegam na esquina", afirmou Rodrigues durante entrevista ao programa Viva Voz, da rádio CBN, nesta terça-feira (11). A conversa, conduzida pelas jornalistas Débora Freitas, Vera Magalhães e Carol Morand, abordou temas centrais da conjuntura política, incluindo a retomada dos trabalhos legislativos e os desafios enfrentados por Gleisi Hoffmann (PT) na coordenação política do governo.
Na entrevista, Rodrigues enfatizou que a gestão Lula segue baseada em uma frente ampla e tem como prioridade a recuperação do país. O maior desafio no momento, segundo ele, é a votação do orçamento. "O governo continua sendo um governo de frente ampla, vocacionado a unir novamente os brasileiros e a reconstruir o país. O nosso maior desafio é a votação do orçamento. Estou junto com a ministra Gleisi, dando os passos para isso", declarou. O senador também demonstrou otimismo em relação à tramitação da Lei Geral do Orçamento: "na outra semana, a nossa expectativa é que nós votemos a Lei Geral do Orçamento. Então, esse é o nosso primeiro desafio. Eu creio que ele está sendo muito bem caminhado nessas primeiras horas, a gestão da ministra Gleisi".
Outro tema relevante discutido foi a reforma ministerial e os possíveis impactos na governabilidade. Randolfe minimizou os riscos de uma debandada dentro da base aliada, mesmo diante da pressão do Centrão. "Eu não acredito em nenhum tipo de afastamento. Não há razão para tal. Ministro é cargo do governo, é cargo do presidente da República. Eventuais mudanças, tem sempre o tempo do presidente da República para realizá-las", explicou. Ele ainda reforçou que qualquer alteração seguirá a estratégia de Lula: "pelo método adotado pelo presidente, ele preferiu fazer primeiros ajustes na equipe de governo que são mais próximas da cota pessoal do presidente da República. Não há interesse do governo de dissolver a base parlamentar de apoio que está aqui".
A entrevista reforçou a confiança do líder do governo na condução de Lula e na capacidade de articulação de Gleisi Hoffmann, destacando que, apesar dos desafios, a base governista permanece sólida para enfrentar as próximas votações e discussões políticas no Congresso.
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