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Regulação de IA deve ser baseada na proteção da democracia e da governança, diz Barroso

"No dia que não pudermos acreditar no que vemos e ouvimos, a liberdade de expressão terá perdido o sentido”, afirmou o presidente do STF

Luís Roberto Barroso (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

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247 – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que a regulamentação da Inteligência Artificial (IA) deve se basear na proteção da democracia, dos direitos fundamentais e da governança.

"As eleições no Brasil em 2018, nos EUA em 2016 e decisão do Brexit já foram afetadas por desinformação", disse no painel "Inteligência artificial: riscos éticos, econômicos e eleitorais", no Fórum de Lisboa. "No dia que não pudermos acreditar no que vemos e ouvimos, a liberdade de expressão terá perdido o sentido”.

O magistrado também expressou preocupação com o impacto da tecnologia no mercado de trabalho. "Estudos falam em perda de 45% a 60% dos empregos hoje existentes”, observou.

Segundo Barroso, embora o STF utilize ferramentas de IA para agrupar processos por temas e, quando possível, lhes dar repercussão geral, “nunca vamos poder prescindir das capacidades humanas”.

Concluindo o discurso, o ministro afirmou que o objetivo é fazer com que a IA siga “pela trilha ética, que sirva à causa da humanidade", evitando que ela se torne um risco. (Com informações de Estadão conteúdo).

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