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STF adota cautela em caso Silvio Almeida para evitar exposição das vítimas

Há preocupação com impedir mais exposição das mulheres que se apresentaram como vítimas

Silvio Almeida (Foto: Filipe Araújo/MINC)

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247 - Além de sigiloso, o procedimento preliminar aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar as denúncias contra o ex-ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, por assédio está impresso.

Não há versão digitalizada, afirmam funcionários da corte ouvidos pela CNN Brasil, como medida de cautela para evitar a circulação do conteúdo. Há preocupação com impedir mais exposição das mulheres que se apresentaram como vítimas. Segundo apurou a CNN, a ministra de Igualdade Racial Anielle Franco relatou, para integrantes do governo, ter sido alvo de assédio.

 O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um parecer sobre o pedido da Polícia Federal para investigar denúncias de assédio sexual e moral envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. As informações são da jornalista Malu Gaspar, em sua coluna no jornal O Globo.

Uma das vítimas das supostas condutas seria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que, na semana passada, relatou em uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sido assediada por Almeida. O caso, que tramita sob sigilo no STF, foi confirmado por fontes próximas à investigação.

A Polícia Federal afirma já ter reunido indícios suficientes para a abertura de um inquérito, mas busca uma definição da instância competente para o trâmite do caso, a fim de evitar questionamentos legais futuros. Almeida nega as acusações, que culminaram em sua exoneração do governo na última semana.

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