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    Supremo retoma julgamento sobre a linguagem neutra

    Relembra como são as propostas elaboradas por defensores da linguagem não-binária

    STF (Foto: CARLOS ALVES MOURA / STF)

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    247 - O Supremo Tribunal Federal inicia às 11h desta sexta-feira (1º) a sessão virtual do Plenário para o período de 1º a 11 de novembro o julgamento sobre a proibição do uso de linguagem neutra, ou não-binária, nas escolas da cidade de Votorantim (SP).

    Nesta forma de comunicação, não se usa artigos "a" ou "o" para diferenciar o sexo das pessoas. Essas vogais seriam substituídas por "u" ou "e". Veja o exemplo: as palavras "elu" e "todes" ficam no lugar dos pronomes pessoais "ele" ou "ela", e também substituiriam o pronome indefinido "todos".

    A possível proibição da linguagem neutra foi questionada por representantes da Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas, Aliança Nacional LGBTI+ e da . Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgênero -

    No Brasil, 3 milhões de pessoas (2% da população adulta, aproximadamente) se identificaram como transgênero ou não-binárias, de acordo com pesquisa feita pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (FMB/Unesp).

    Os termos "transgênero" e "transexual" podem ser usados para identidades masculinas e femininas. A palavra "travesti" é utilizada apenas para pessoas trans com identidades femininas (nasceram homens, mas se identificam como mulheres). Ao usar artigos ou pronomes, o correto é "ela" ou "a travesti".

    Transgênero é quem não se identifica com o gênero que foi atribuído no momento do nascimento. Pessoas não-binárias possuem uma identidade de gênero que não se enquadra no binarismo homem-mulher.

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