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Suspeita de envolvimento da Polícia Civil de SP no vazamento de mensagens de Alexandre de Moraes motivou abertura de inquérito

Celular de Eduardo Tagliaferro, ex-juiz auxiliar do ministro do STF, ficou sob custódia por seis dias, após ele ter sido preso por violência doméstica

Alexandre de Moraes (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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247 - A suspeita de participação da Polícia Civil de São Paulo no vazamento de mensagens do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi um dos motivos que levaram o magistrado a determinar uma investigação da Polícia Federal (PF) sobre o caso. Segundo a CNN Brasil, a suspeita surgiu após o celular de Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ter ficado sob custódia da polícia por seis dias, período em que ele esteve preso por violência doméstica em 202312.

Como uma das primeiras ações do inquérito, Tagliaferro foi intimado a prestar depoimento à Polícia Federal. Simultaneamente, a Polícia Civil de São Paulo também iniciou um procedimento interno para investigar a possível participação de seus membros no vazamento das informações. 

A abertura do inquérito ocorreu após uma reportagem da Folha de S. Paulo revelar que Moraes havia solicitado ao TSE relatórios sobre alvos do inquérito das fake news. Moraes defendeu a legalidade de sua ação, recebendo apoio público de outros ministros do STF, como Flávio Dino, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia, além da Procuradoria-Geral da República.

Em sessão no STF, Moraes afirmou que todos os alvos dos relatórios já eram investigados nos inquéritos das Fake News ou das milícias digitais, ambos sob sua relatoria. Ele também destacou que todos os documentos oficiais foram acompanhados pela Procuradoria e que os recursos contra suas decisões foram mantidos pelo plenário do STF.

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