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    Tebet diz que Campos Neto deve conter sua “pretensão política”: "até o fim do ano é presidente do BC"

    Presidente do Banco Central se colocou à disposição de Tarcísio de Freitas para ser ministro da Fazenda em caso de uma futura candidatura do governador à Presidência

    Simone Tebet (Foto: Lula Marques/Ag. Brasil)

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    247 - A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), disse que o mandato do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, está chegando ao fim e que ele deve levar isso “em consideração”, caso tenha pretensões políticas quando deixar o comando da instituição.

    “Até o fim do ano ele é presidente do BC. Que ele leve isso em consideração, independentemente de ter quaisquer pretensões políticas futuras ou mesmo imediatas. Se vai ser secretário de Fazenda, se pretende ser ministro etc. Que isso seja levado em conta para a própria credibilidade do BC autônomo”, disse Tebet em entrevista ao jornal O Globo.

    “Quando falo de autonomia, estou falando dos dois lados, inclusive do próprio presidente Roberto Campos Neto, que tem de entender que, por enquanto, ainda é presidente do Banco Central — que nós aprovamos, com o meu voto, que é autônomo”, completou.

    Na segunda-feira (10), o presidente do BC participou de um jantar oferecido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que reuniu políticos de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e representantes do mercado financeiro. O encontro foi duramente criticado por parlamentares governistas.

    A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), disse que a participação de Campos Neto no jantar comprova que “ele não tem nada de técnico, é político”, e que atua para “sabotar” o governo do presidente Lula por meio da manutenção do alto patamar da taxa básica de juros (Selic).

    Questionada sobre o assunto, Simone Tebet disse considerar isso uma “questão protocolar, não é um problema institucional". "Não acho que tenha de ser interditado nenhum ambiente para autoridades públicas no Brasil. Não acho que o ministro Haddad não possa falar com o banqueiro ou que não possa estar em um determinado jantar. Mas é a forma como a gente se comporta, aquilo que a gente externaliza que é levado em conta”.

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