Temendo manifestações, Superior Tribunal Militar gasta R$75 mil em armamentos
De acordo com a corte, há “números crescentes de ameaças reais e potenciais contra tribunais do Poder Judiciário e demais instituições públicas nacionais"
247 - O Superior Tribunal Militar abriu uma licitação para adquirir espingardas e munições não letais após julgamentos de militares envolvidos em atos antidemocráticos entrarem no horizonte da Corte, informa o jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles. O edital foi publicado no dia 11 de dezembro e prevê a compra de cinco espingardas, além de cartuchos de munições não letais, totalizando R$75 mil reais.
A suprema corte militar alega que a compra se deve ao aumento da preocupação com possíveis manifestações contra o Judiciário em Brasília. De acordo com o edital, há “números crescentes de ameaças reais e potenciais contra tribunais do Poder Judiciário e demais instituições públicas nacionais”, e a compra dos armamentos teria o “intuito de mitigar riscos”.
“Consideremos, ainda, a crescente participação da população nos processos políticos e a difusão de movimentos sociais reivindicatórios em todo o território nacional, especialmente no Distrito Federal. Essas ações populares recebem relevante atenção por serem realizadas na capital do país. O Poder Judiciário, que, nos últimos tempos, tem sido palco de hostilizações, depredações e demais atos atentatórios de grande vulto. Essa conjunção de fatores faz deste cenário um local onde as ocorrências têm impacto midiático certo e efeitos políticos imediatos contra o Estado Democrático de Direito”, afirma o documento.
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