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Trabalhadores da Eletrobras resistem e mantêm vigilância durante julgamento no TST

Sindicatos alertam para manobras da Eletrobras e pedem uma proposta decente da empresa privatizada

Eletrobras (Foto: Reuters / Pilar Olivares)

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247 - Os trabalhadores e sindicatos da Eletrobras permanecem atentos durante o julgamento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) no Tribunal Superior do Trabalho (TST), afirmou o Sindicato dos Engenheiros no estado do Rio de Janeiro em nota nesta quarta-feira (16).

Mesmo com uma liminar que impede as demissões em massa, os sindicatos monitoram qualquer tentativa de pressão ou dispensa por parte da empresa, privatizada no governo de Jair Bolsonaro. A rejeição da proposta final da Eletrobras, que insistiu nas demissões, foi uma decisão coletiva, baseada na história de resistência dos trabalhadores, principalmente das bases Rio e Interfurnas, que lideraram as greves e assembleias, diz o documento.

Apesar da recusa da empresa em negociar, as lideranças sindicais mantêm a vigilância sobre possíveis manobras, como as tentativas de declarar trabalhadores inaptos para suas funções por questões de saúde. O clima nas assembleias reflete tanto insegurança quanto resiliência, com a orientação de fortalecer iniciativas como o movimento "Vida Além do Trabalho", em oposição a abaixo-assinados que sugerem revisitar decisões coletivas, segundo a nota.

O processo de dissídio está avançando rapidamente no TST, e os sindicatos estão confiantes em um desfecho favorável, especialmente com a nova liderança no tribunal. As lideranças sindicais destacam que a Eletrobras necessita do acordo mais do que os trabalhadores, e que qualquer tentativa de demissão sem acordo será contestada juridicamente. A estratégia dos trabalhadores é clara: sem uma proposta decente da empresa, eles estão dispostos a levar o caso ao julgamento para manter seus direitos.

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