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    Alexandre Silveira: 'o ideal seria o governo ter pelo menos quatro representantes no Conselho da Eletrobras'

    A União teve reduzido o direito de exercício de voto a menos de 10% do capital votante da empresa após a privatização da companhia por Bolsonaro

    Alexandre Silveira (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

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    247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta sexta-feira (26) que o governo federal deveria ter quatro representantes no Conselho da Eletrobras. No Supremo Tribunal Federal, governistas e representantes da empresa de energia elétrica tentam um acordo para aumentar o número de cadeiras no conselho de 9 para 10 e entregar três delas à União, que tem apenas uma atualmente. Após a privatização da companhia pelo governo Jair Bolsonaro e a mudança de seu estatuto social, a União manteve cerca de 42% a 43% das ações ordinárias da empresa, mas teve reduzido o direito de exercício de voto a menos de 10% do capital votante.

    "Estamos sentindo a necessidade de avançar na participação do conselho. Nosso pleito é para que tenha proporcionalidade dos direitos. Temos 43%. O ideal seriam quatro conselheiros", afirmou Silveira durante entrevista à CNN Brasil. "É importante que a gente segure o preço da energia, que, além de ser importante para a população, (o baixo preço) impulsiona a geração de emprego e renda", acrescentou.

    O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) protestou contra os três assentos e sinalizou que este número não atende à recuperação do poder da União sobre a Eletrobras. Acionistas privados propunham aumentar o conselho para 11 vagas, concedendo duas à União. Para o Palácio do Planalto, um possível acordo de três assentos em um conselho de dez vagas é considerado um bom meio-termo.

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