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    Deputados irão pressionar Campos Neto nesta terça por sua política monetária

    Deputados criticam a manutenção da taxa Selic em patamares elevados, levando a uma desaceleração econômica

    Roberto Campos Neto (Foto: Pedro França/Agência Senado)

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    247 - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, virá à Câmara dos Deputados nesta terça-feira (13) responder às críticas que vêm sofrendo por conta da política monetária restritiva da autarquia. Ele falará na audiência pública aos integrantes das comissões de Desenvolvimento Econômico; e de Finanças e Tributação.

    O debate atende a requerimentos dos deputados Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) e Mário Negromonte Jr. (PP-BA). Em seu requerimento, Mendonça Júnior alega que o debate é necessário porque “o elevado nível de taxa de juros mantém o cenário de diminuição da concessão doméstica de crédito, acarretando a continuidade da desaceleração econômica no país”.

    Em julho, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros da economia brasileira em 10,5% ao ano. A decisão contrariou pedidos de representantes de empresários, trabalhadores e de membros do governo, que defendiam a redução da Selic.

    Em nota à imprensa, o Banco Central afirmou que o "ambiente externo mantém-se adverso, em função da incerteza sobre os impactos e a extensão da flexibilização da política monetária nos Estados Unidos e sobre as dinâmicas de atividade e de inflação em diversos países".

    Até agosto de 2023, a Selic estava em 13,75%. De lá até maio de 2024, a taxa caiu paulatinamente até alcançar o patamar atual. (Com informações da Agência Câmara).

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