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Governo contrata Bolsa de Valores para negociar venda de óleo e gás nos próximos 3 anos

"Entendemos que essa estratégia poderá resultar em maior competitividade e melhores resultados para a União", disse a presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro

Plataforma de petróleo (Foto: Agência Petrobrás)

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Reuters - A estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA), responsável por representar a União nos contratos de partilha de produção do pré-sal, assinou novo contrato com a bolsa paulista B3 para a realização de leilões de óleo e gás nos próximos três anos, sendo os próximos previstos para comercializar petróleo em julho deste ano e abril de 2025.

Os demais leilões de petróleo estão programados para começar a partir do quarto trimestre de 2025, enquanto um leilão exclusivo de gás está sendo avaliado, sem previsão de data, informou a PPSA, em comunicado à imprensa nesta segunda-feira.

A diretora-técnica e presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro, afirmou que o próximo leilão, em 31 de julho, comercializará cargas de 2025 dos campos de Mero e Búzios, ambos na Bacia de Santos. O edital será lançado em maio.

"Estamos definindo os volumes de óleo que iremos disponibilizar em cada um dos certames. Sabemos que a curva da União é crescente e por isso decidimos estabelecer um calendário para oferecer previsibilidade aos compradores", disse no comunicado Loureiro, que está em Houston para a Offshore Technology Conference (OTC).

"Entendemos que essa estratégia poderá resultar em maior competitividade e melhores resultados para a União."

A perspectiva é que a parcela de petróleo da União no pré-sal passe dos atuais 50 mil barris por dia (bpd) para um pico de 564 mil bpd em 2029, segundo dados da PPSA.

A curva do gás natural, por sua vez, deverá chegar a 1,7 milhão de metros cúbicos (m³) em 2027 e alcançar 3,5 milhões de m³ em 2029.

A PPSA ressaltou que já realizou anteriormente três leilões de petróleo na B3. No último, em novembro de 2021, foram comercializadas as produções da União de longo prazo de Mero, Búzios, Sapinhoá e Tupi, sendo que Mero e Búzios foram vendidos com contratos de três anos e os demais de cinco anos. Desde então, a União passou a contar também com produção de petróleo em Sépia e Atapu, que estão sendo comercializadas por meio de consulta direta ao mercado.

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