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    Governo Lula já criou 3,2 milhões de empregos formais até agosto

    Com crescimento expressivo, Brasil registra saldo positivo de 232 mil vagas formais apenas no mês passado

    Luiz Inácio Lula da Silva posa para foto com trabalhadoras e trabalhadores das obras da Ferrovia Transnordestina, no Distrito Suassurana, Iguatu - CE (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

    247 – O Brasil registrou em agosto de 2024 a criação de 232.513 vagas formais, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego na manhã de sexta-feira, 27 de setembro. Este resultado representa um aumento de 22% em relação ao saldo de julho, quando foram geradas 190 mil novas vagas. O cenário positivo se reflete em todas as 27 Unidades Federativas e nos cinco setores da economia analisados. A notícia foi divulgada pela Agência Gov, e detalha o impacto crescente no mercado de trabalho brasileiro.

    Desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foram criados mais de 3,18 milhões de empregos com carteira assinada, com o acumulado de 2024 (de janeiro a agosto) totalizando 1,72 milhão de novas vagas. O IBGE também apresentou dados relevantes sobre o trimestre móvel de junho a agosto, apontando a menor taxa de desocupação dos últimos 12 anos e o maior número de trabalhadores já registrado na história do país, chegando a 102,5 milhões de pessoas empregadas, com ou sem carteira assinada.

    De acordo com o Novo Caged, a quantidade total de vínculos formais ativos atingiu 47,2 milhões de pessoas em agosto, o maior número já registrado na série histórica. Esse número representa um crescimento de 0,49% em relação ao mês anterior, quando o estoque de trabalhadores formais ultrapassou a marca de 47 milhões.

    O setor de Serviços foi o principal responsável pelo crescimento do emprego formal em agosto, com a criação de 118.364 novos postos de trabalho. A Indústria também teve um desempenho significativo, com 51.634 vagas, sendo a maior parte na Indústria de Transformação, com 50.915 postos. O Comércio veio logo em seguida, gerando 47.761 vagas. A Construção Civil criou 13.372 postos de trabalho e a Agropecuária gerou 1.401 vagas no período.

    Em termos regionais, o estado de São Paulo foi o maior gerador de empregos, com 60.770 novas vagas (+0,42%), seguido pelo Rio de Janeiro, que criou 18.600 postos (+0,48%), e Pernambuco, que gerou 18.112 vagas (+1,22%). A região Sudeste liderou a criação de empregos, com um total de 96.241 vagas no mês de agosto.

    No acumulado de 2024, o setor de Serviços mantém-se como o maior gerador de empregos formais, com 916.369 novas vagas, seguido pela Indústria, que criou 343.924 postos no ano. A Construção Civil acumulou 213.643 novas vagas, enquanto o Comércio gerou 169.868 e a Agropecuária, 82.732.

    São Paulo se destaca também no acumulado do ano, com a criação de 502,2 mil novos postos formais, seguido por Minas Gerais (188,3 mil), Paraná (137,6 mil) e Rio de Janeiro (119,8 mil). O Rio Grande do Sul, que sofreu com as enchentes no início do ano, conseguiu uma recuperação significativa, ocupando o oitavo lugar entre os estados com a geração de 55,8 mil empregos formais até agosto.

    Entre as faixas etárias, os trabalhadores de 18 a 24 anos apresentaram o maior saldo de novos empregos no ano, com 126.914 postos. Quanto à escolaridade, os trabalhadores com ensino médio completo lideraram as contratações, totalizando um saldo de 154.057 vagas formais no período.

    Esses números indicam uma recuperação robusta do mercado de trabalho brasileiro, impulsionada pela política econômica do governo Lula, que tem se mostrado eficaz em estimular a geração de empregos formais e a redução da taxa de desocupação. O otimismo cresce, reforçado pelos resultados positivos nas diversas regiões e setores da economia.

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