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    Lira defende cortes em programas sociais 'menos relevantes'

    Presidente da Câmara também cobrou o governo a apresentar as áreas que pretende cortar

    Arthur Lira e Fernando Haddad (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

    247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, (PP-AL) afirmou que todos devem estar dispostos a fazer concessões no corte de gastos do governo, destacando a pressão que os pisos de saúde e educação e a vinculação dos benefícios da previdência ao salário mínimo exercem sobre o orçamento. As informacões são da Folha de São Paulo

    Lira enfatizou que o Congresso terá a oportunidade de sugerir mudanças para tornar o pacote mais eficiente e com menor impacto sobre as populações mais vulneráveis. "Vai ter que cortar? Corta proporcional, corta em determinado lugar que afete menos as pessoas que mais precisam. Naquele programa que é menos importante, preservando sempre aqueles que são mais incisivos na mudança da vida das pessoas. Acho que tem que ser por aí, uma regra geral para isso", disse. 

    Ele também alertou para a necessidade de uma abordagem clara e eficaz para evitar especulações financeiras, como a alta do dólar e dos juros. "Para cumprir as metas, vai ter que cortar em algum lugar. Quando não diz quando, nem em que, tem problema de especulação de dólar, de juros, dessas coisas todas. Isso tem que ser tratado de maneira eficaz. O Haddad tem se esforçado", afirmou. 

    Lira afirmou ainda que o pacote de cortes não interferirá na regulamentação da reforma tributária, que ele considera uma das maiores conquistas de sua gestão.

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