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    Lula aprovou regulamentação da reforma tributária a ser levada a Lira na quarta-feira, diz Haddad

    Ministro apresentará nesta semana um projeto maior, com pontos da regulamentação que devem gerar debates. Na próxima, deve ser enviado ao Congresso um menor, de teor administrativo

    Fernando Haddad e Lula (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

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    BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que o texto da regulamentação da reforma tributária foi aprovado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Pasta vai acelerar o ritmo para entregá-lo ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), na quarta-feira.

    Haddad afirmou ainda que vai apresentar nesta semana um projeto maior, com os pontos da regulamentação que devem gerar mais debates. Na semana que vem, deve ser enviado ao Congresso um projeto menor, de teor administrativo.

    "Fechamos com o presidente todo o texto, não tem mais pendência com ele. Agora é um trabalho braçal para fechar o texto. Já está em processo na Casa Civil, tem muitos dias... São dois projetos. Está indo um mais robusto, porque o outro é administrativo", disse em entrevista a jornalistas após reunião com líderes da Casa.

    Com a aprovação final do texto por parte do governo, líderes da Câmara pediram que Haddad entregue a proposta para Lira em uma solenidade, e o ministro disse que a Pasta vai correr para tentar atender.

    Questionado sobre a relatoria das medidas, Haddad respondeu que a escolha é prerrogativa da Câmara, mas disse que no Senado é muito provável que o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) indique o mesmo relator da proposta anterior -- no caso, o senador Eduardo Braga (MDB-AM).

    O ministro afirmou ter uma visão otimista sobre o cronograma de aprovação das medidas este ano e disse ser "injusto" aprovar a reforma depois do fim do mandato dos presidentes das Casas. Ambos estão no ano final de seus respectivos mandatos.

    "Eu acredito que seja completamente possível aprovar e sancionar a regulamentação. Não há razão para postergar. Por quê? Porque os parâmetros já foram estabelecidos pela Constituição, não tem como fugir, segundo o texto, está muito organizado, então vai ser muito fácil", afirmou.

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