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      Reunião ministerial desta sexta tem como foco medidas para baratear os alimentos

      Presidente Lula cobra ações para enfrentar alta de preços e garantir comida acessível à população trabalhadora

      Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, em Brasília 25/10/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – A alta no preço dos alimentos, que se tornou uma das principais preocupações do governo desde o início de 2024, volta ao centro das atenções em uma reunião ministerial marcada para esta sexta-feira. Segundo informações da BBC Brasil, o impacto direto no custo de vida das famílias brasileiras tem prejudicado a avaliação do governo, motivando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a intensificar esforços para reduzir os preços e assegurar comida acessível à população.

      “Todo ministro sabe que o alimento está caro. É nossa tarefa garantir que o alimento chegue na mesa do povo brasileiro em condições compatíveis com o salário que ele ganha”, destacou Lula durante uma reunião ministerial anterior, em janeiro deste ano, realizada na Granja do Torto. O presidente enfatizou que, após um ano dedicado à reconstrução do país, a prioridade agora é trabalhar para diminuir o custo dos alimentos.

      Devem participar do encontro desta sexta-feira os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar). Entre as pautas discutidas, estão medidas emergenciais para enfrentar a inflação de 2024, que acumulou alta de 4,83%, ultrapassando o teto da meta de 4,5%. O aumento nos preços de alimentos e bebidas, com alta acumulada de 7,69% no período, foi o maior responsável pelo índice.

      Fatores econômicos e climáticos agravam o problema
      De acordo com análises apresentadas pelo Ministério da Fazenda, fatores como eventos climáticos extremos e a valorização da moeda norte-americana contribuíram para a elevação dos preços dos alimentos. Esses fatores impactaram diretamente itens voltados para exportação e produtos que dependem de insumos importados, como combustíveis, eletrônicos e alimentos.

      O ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Sidônio Palmeira, que assumiu o cargo recentemente, também destacou a necessidade de dialogar com a população sobre os esforços do governo para enfrentar o problema. “Alguns preços de alimentos estão mais altos, e isso se deve a vários fatores. O Ministério da Fazenda e outros setores do governo estão trabalhando intensamente nessa questão”, afirmou Palmeira.

      Plano Safra e novas estratégias para 2025
      O governo aposta no Plano Safra como uma das principais ferramentas para ampliar a oferta de alimentos e reduzir os preços. Reuniões com empresários dos setores de fruticultura, proteína animal e indústria alimentícia também foram realizadas ao longo do ano passado para buscar soluções conjuntas.

      Durante a campanha de 2022, Lula prometeu devolver itens como "picanha" e "cervejinha" à mesa das famílias brasileiras, simbolizando a esperança de uma vida mais digna e acessível. Agora, o governo enfrenta o desafio de transformar essa promessa em realidade, num cenário que exige criatividade, diálogo com os diversos setores da economia e ações integradas.

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