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    'Se o Congresso aprovar corte de gastos, o dólar cai', diz Alckmin

    "À medida em que isso ficar claro, nós devemos ter uma acomodação do dólar", disse o vice-presidente

    Geraldo Alckmin (Foto: Júlio César Silva/MDIC)

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    247 - O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta terça-feira (3) que a aprovação das propostas de corte de gastos pelo Congresso neste mês de dezembro pode resultar na redução do preço do dólar. As declarações foram feitas durante uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, após o governo apresentar um pacote de medidas fiscais abaixo das expectativas do mercado.

    Nos últimos dias, a moeda estadunidense disparou, ultrapassando a marca de R$ 6. Às 12h15 de terça-feira, o dólar registrava uma leve alta de 0,09%, sendo cotado a R$ 6,0740. Alckmin explicou que a flutuação cambial é influenciada por fatores internos e externos, e que o recente estresse nos mercados internacionais também contribuiu para a alta. "O câmbio é flutuante, do jeito que ele sobe, ele cai", afirmou Alckmin, segundo o g1

    “Em relação ao interno, se Congresso der resposta rápida neste mês de dezembro aprovando as medidas – para cumprir o arcabouço de déficit primário zero, que reduzem despesas no curto, médio e longo prazo – não só zera o déficit agora, mas já prevê uma redução de despesas também nos próximos anos. À medida em que isso ficar claro, nós devemos ter uma acomodação do dólar, o câmbio mais baixo”, completou.

    Mercosul - Além disso, o vice-presidente reforçou a importância da revisão do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, que deve ser finalizada em breve. Segundo Alckmin, o acordo representa uma oportunidade de ganhos mútuos tanto para os países do Mercosul quanto para a União Europeia e pode fortalecer a geopolítica mundial e o multilateralismo.

    O governo brasileiro espera anunciar a revisão do acordo durante o encontro de presidentes do Mercosul, marcado para sexta-feira (6), no Uruguai. Embora o evento esteja confirmado na agenda dos líderes do Mercosul, ainda não consta na programação da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

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