"A chegada de Galípolo muda tudo para melhor na economia", diz Lindbergh
Deputado afirma que novo presidente do Banco Central vai ajudar a economia brasileira – e não sabotá-la
247 – Em uma entrevista concedida ao programa Bom Dia 247, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) compartilhou suas perspectivas sobre a economia brasileira sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e expressou otimismo com a recente nomeação de Gabriel Galípolo como novo presidente do Banco Central, afirmando que essa mudança representa um marco positivo para o país. “A chegada de Galípolo muda tudo para melhor na economia, pois ele não vai querer sabotar a economia. Ele vai querer ajudar”, afirmou Lindbergh, destacando a importância estratégica dessa nomeação. Segundo ele, “as pessoas subestimam a mudança do Roberto Campos Neto para o Galípolo. É uma mudança muito grande, e a entrada do Galípolo no Banco Central realmente muda tudo”.
Lindbergh também compartilhou dados positivos sobre a economia: “A economia vai crescer perto de 4% neste ano”, afirmou. Ele ressaltou que o desemprego atingiu o menor nível da história, “o desemprego é o menor da história”, e que o governo conseguiu tirar “8,7 milhões de pessoas da pobreza”. Além disso, ele mencionou que a renda do trabalhador subiu 11%, refletindo as políticas sociais eficazes implementadas pelo governo.
No entanto, Lindbergh alertou para desafios futuros. “Há uma crise artificial e um ataque conduzido pelo mercado para desgastar o presidente Lula”, explicou. Ele criticou a atuação de Roberto Campos Neto, antigo presidente do Banco Central, que, segundo ele, “fez uma campanha diária contra o governo Lula, o que teve impacto no aumento da taxa Selic”. Lindbergh afirmou que “querem fazer uma política de cerco ao governo Lula” e identificou “dois inimigos para enfrentar em 2025: a extrema-direita e este cerco do mercado ao governo Lula”.
Sobre as estratégias de comunicação do governo, Lindbergh enfatizou a necessidade de maior presença do presidente: “Lula precisa viajar mais e falar mais”. Ele acredita que a comunicação direta com o povo é essencial para fortalecer o vínculo entre o governo e a população. “2025 é o ano decisivo para a vitória em 2026”, acrescentou, destacando a importância desse ano para as próximas eleições.
Além das questões econômicas e políticas, Lindbergh abordou o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro: “É impossível Bolsonaro não ser preso”. Ele afirmou que “não dá para aliviar” essa possibilidade, mencionando que “esse plano era dele”. Lindbergh enfatizou a necessidade de “mais disputa política e mais enfrentamento” para garantir a estabilidade e a continuidade das políticas do governo Lula.
Lindbergh também destacou a força do Banco Central e a influência que ele exerce sobre a economia: “O Banco Central tem muita força”. Com a chegada de Galípolo, ele acredita que as expectativas do mercado serão mais favoráveis, contrapondo-se às ações passadas de Campos Neto, que “conduziu as expectativas do mercado para o pior lugar possível”. Em contraste, ele prevê que “Galípolo será o oposto”, promovendo um ambiente mais estável e propício para o crescimento econômico.
Concluindo a entrevista, Lindbergh reforçou seu compromisso com as políticas do governo e a importância de enfrentar os desafios com determinação: “Precisamos de mais disputa política e mais enfrentamento” para assegurar que os avanços econômicos sejam mantidos e que a democracia brasileira se fortaleça frente às ameaças internas e externas. Assista:
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