“É excelente a ideia de abrir os arquivos sobre a morte de Kennedy", diz Paulo Nogueira Batista Júnior
Segundo o economista, ninguém acredita que o assassino tenha sido Lee Oswald
247 – Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, na TV 247, o economista Paulo Nogueira Batista Júnior elogiou a iniciativa do presidente estadunidense Donald Trump de abrir os arquivos secretos relacionados aos assassinatos de John F. Kennedy, Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (23) por Trump, que prometeu divulgar ao público todos os registros sobre os eventos. “É excelente a ideia do Trump de abrir os arquivos secretos sobre Kennedy. Ninguém acredita que foi o Lee Oswald”, afirmou Batista Júnior, referindo-se à versão oficial que responsabiliza Oswald pelo assassinato do ex-presidente em 1963.
A ordem executiva assinada por Trump justifica a decisão com a necessidade de transparência e verdade histórica. “Mais de 50 anos após os assassinatos do presidente John F. Kennedy, do senador Robert F. Kennedy e do reverendo Dr. Martin Luther King Jr., o governo federal ainda não divulgou ao público todos os seus registros relacionados a esses eventos”, destacou o decreto, conforme publicado pela agência Sputnik.
Batista Júnior relembrou o impacto das mortes desses líderes e o contexto político de repressão. “Lembro bem dos assassinatos do John Kennedy, do Bobby Kennedy e do Martin Luther King”, disse, ressaltando que os casos permanecem envoltos em mistério. Ele ainda apontou para a possibilidade de novos desdobramentos no confronto entre Trump e o chamado “deep state” americano. “Há uma briga entre Trump e o deep state que se avizinha”, analisou o economista, sugerindo que a divulgação dos documentos pode desencadear embates dentro do sistema político dos Estados Unidos.
O economista também comentou sobre as implicações geopolíticas mais amplas, alertando que possíveis alianças entre Estados Unidos, Rússia e China podem reduzir a autonomia de países como o Brasil. “Se os russos e chineses se entenderem com os Estados Unidos, nós teremos menos poder de barganha”, afirmou.
Batista Júnior ainda destacou outro cenário crítico no Oriente Médio, com foco no conflito entre Israel e a Faixa de Gaza. “Israel arrasou a Faixa de Gaza, matou dezenas de milhares de pessoas e não destruiu o Hamas. Israel se isolou do mundo e no palco regional”, observou, apontando para os custos humanos e políticos da escalada de violência.
A decisão de Trump de abrir os arquivos sobre esses assassinatos históricos lança luz sobre um dos períodos mais conturbados do século XX, com potencial para reescrever a narrativa oficial sobre os eventos e gerar novos debates globais. Assista:
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