"Fechamento da Al Jazeera comprova a sanha do regime sionista em censurar e mentir", diz Breno Altman
Breno Altman fala sobre liberdade de imprensa em Israel e destaca contradições entre democracia e capitalismo
247 - No último domingo (5), o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu votou por unanimidade pelo fechamento das operações da rede de televisão do Catar, Al Jazeera, em Israel.
Em uma entrevista ao programa Bom Dia 247, o jornalista Breno Altman comentou sobre esse acontecimento, enfatizando o contexto autoritário por trás da decisão. Altman declarou que "o fechamento dos canais da Al Jazeera em Israel comprova, outra vez, a sanha do regime sionista em censurar e mentir, para controlar instrumentos que imponham sua versão como única."
O jornalista destacou ainda que essa ação reflete o caráter autoritário do sionismo, fundamentado em valores intrínsecos de uma doutrina racista e colonial. Altman afirmou: "Apesar das tentativas do sionismo de mostrar uma fachada democrática, ele vai se revelando autoritário, e sempre buscando controlar os instrumentos para ditar uma versão única sobre os acontecimentos, a versão do próprio sionismo."
Altman prosseguiu apontando que o fechamento das estações da Al Jazeera em Israel é uma estratégia para reforçar uma narrativa unificada sobre os eventos em Gaza, caracterizando-o como "uma repressão política gravíssima, que desmascara o Estado de Israel como uma tirania." Ele enfatizou que tal ação revela uma tendência autoritária que não é exclusiva do sionismo, mas também é observada em outras partes do mundo.
"É uma crescente onda de autoritarismo que revela a natureza do capitalismo e a natureza da contradição real que hoje já está explícita entre democracia e capitalismo. No mundo de hoje a democracia não é mais compatível com o capitalismo", afirmou Altman durante a entrevista. Ele ressaltou que essa tendência autoritária é particularmente evidente no caso do sionismo, descrevendo-o como "de tipo fascista".
Diante dessas considerações, Altman concluiu reiterando a importância de reconhecer a natureza "facistóide" do regime sionista, destacando a urgência de defender a liberdade de imprensa e combater qualquer forma de autoritarismo.
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