“Não existe crise de confiança no governo Lula”, diz Mario Vitor Santos
Jornalista analisou os resultados da recente pesquisa Datafolha apontando que a avaliação positiva do governo Lula se descolou da avaliação negativa. Assista na TV 247
247 - O jornalista Mario Vitor Santos discutiu em participação na TV 247 a recente pesquisa Datafolha apontando que a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue estável, com 36% dos brasileiros avaliando o governo como ótimo ou bom, e 31% como regular. Por outro lado, o número daqueles que reprovam apresentou uma queda de 33% para 31%.
Ele destacou o fato de a avaliação positiva do governo Lula ter se descolado da avaliação negativa. Ele afirmou que a pesquisa contraria a impressão de uma crise de confiança no governo:
“Foi muito importante essa pesquisa, muito relevante, mais pela sua importância junto aos formadores de opinião. Havia nas últimas semanas uma impressão de que o governo vivia uma crise de confiança. De que o governo estava perdendo o controle da população ou controle da situação, da disposição do eleitor e da população em relação a si. Em relação ao primeiro, eu acho que não era verdade, acho que o governo não estava vivendo uma crise de confiança, e estava longe disso. Havia uma situação normal, e agora ficou ainda mais claro, com esse descolamento do positivo em relação à rejeição. Quem achava, a começar pelos grandes meios de comunicação, os jornalões, a Folha, o Estadão e o Globo, todos eles já apostavam num desabamento e mostravam e procuravam mostrar que a lua de mel havia acabado. Agora como é que ficam esses setores que previam o caos?”.
“Está na hora de respirar, de dar uma tranquilizada no ambiente e considerar que as coisas estão sendo bem feitas. A crise não é tão grave, as providências não podem ser tomadas de forma atabalhoada", acrescentou.
Mario Vitor Santos também afirmou que as recentes tensões entre o Planalto e o Congresso, devido à aprovação do PL antiaborto, podem, na verdade, fortalecer o governo. “Temos que mudar a nossa concepção da divisão entre temas econômicos e temas de costumes, ela não é tão negativa para o governo e para a esquerda. As questões de costumes não são tão graves para o governo”, disse. “Justamente em um tema de costumes a esquerda cresceu para cima da oposição, no tema da PL do Estuprador. Tema de costume como esse da PL do Estuprador serviu para a esquerda sair da defensiva”. Assista na TV 247:
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