“O bloqueio a Cuba é um ato de violência contra a humanidade”, afirma Zé Reinaldo
Jornalista destaca repercussão internacional contra o embargo econômico imposto pelos EUA e a solidariedade de diversos países na Assembleia Geral da ONU
247 - O jornalista Zé Reinaldo, em uma análise sobre o impacto do bloqueio econômico a Cuba, classificou o embargo como "um ato de violência contra a humanidade". Durante o programa O mundo como ele é, ele ressaltou a mobilização de vários países na Assembleia Geral das Nações Unidas, que têm manifestado apoio ao povo cubano e repudiado a política dos Estados Unidos em manter o bloqueio econômico. Reinaldo destacou o caráter "desumano" do embargo, enfatizando como a medida imposta há mais de seis décadas afeta a população da ilha em diversos aspectos, incluindo acesso a bens de consumo, medicamentos e insumos hospitalares.
A ONU tem sido, historicamente, palco de intensos debates sobre a política norte-americana em relação a Cuba. "Ano após ano, uma maioria esmagadora das nações vota contra o bloqueio", lembrou o jornalista, apontando que, embora os EUA tenham sido pressionados a rever sua postura, as sanções seguem afetando a vida de milhões de cubanos. "Não há justificativa para que uma medida tão arcaica e desumana ainda esteja em vigor", afirmou Zé Reinaldo, mencionando que líderes de várias nações, inclusive dos próprios Estados Unidos, reconheceram que o embargo não alcançou seus objetivos políticos e trouxe apenas sofrimento para a população.
O jornalista também destacou como a solidariedade internacional vem se fortalecendo em apoio a Cuba. "Países de todo o mundo se unem em um coro de repúdio ao embargo, demonstrando que a comunidade global rejeita sanções unilaterais e que o direito à autodeterminação dos povos deve ser respeitado." A luta contra o bloqueio a Cuba, segundo ele, simboliza um "clamo por justiça" e desafia o sistema internacional a agir de forma mais coerente com os direitos humanos.
Para Reinaldo, o impacto dessas sanções extrapola fronteiras, afetando as relações internacionais e questionando a ética das sanções econômicas. "É hora de refletir sobre o papel das Nações Unidas e da diplomacia mundial. Não podemos seguir coniventes com uma medida que pune um povo inteiro por décadas", concluiu.
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