"Ou o Brasil se afasta do neoliberalismo e age como a China ou viverá a mesma situação da Europa", diz Alysson Mascaro
Jurista afirma que o capitalismo não consegue mais chupar o sangue da sociedade pelo modo tradicional do liberalismo. Assista na TV 247
247 – O professor e jurista Alysson Mascaro fez um alerta contundente, em entrevista à TV 247, ao governo do presidente Lula, defendendo que o Brasil se afaste do neoliberalismo e aprenda com os recentes eventos eleitorais na França e em outros países europeus. As declarações de Mascaro ocorrem após o revés eleitoral enfrentado pelo presidente francês Emmanuel Macron nas eleições para o Parlamento Europeu, que viu um crescimento assombroso da extrema-direita.
Mascaro argumenta que a esquerda brasileira não deve ter nenhuma ilusão quanto à extrema-direita. Ele destaca que os países que se salvaram das crises capitalistas foram aqueles que realizaram suas próprias revoluções, como a Rússia e a China.
"E o Brasil?", questiona o jurista, "ou fazemos como a China, ou em médio prazo acontecerá no Brasil a mesma coisa que aconteceu na Europa".
Macron enfrentou um recente revés eleitoral significativo. Um dos principais fatores para o fracasso eleitoral de Macron foi o aumento significativo da taxa de inflação na França durante seu mandato, o que gerou descontentamento público e contribuiu para uma imagem negativa do presidente. Além disso, a postura agressiva de Macron em relação à crise na Ucrânia, incluindo o envio de armas e potencialmente tropas da Otan, dividiu a opinião pública e aumentou a insatisfação do eleitorado.
Outro ponto de crítica foi sua política em relação a Israel e Palestina; apesar do apoio significativo dos franceses ao reconhecimento da Palestina como estado, Macron se recusou a tomar essa medida, alienando parte do eleitorado.
Reflexões para o Brasil - Para Alysson Mascaro, o capitalismo não consegue mais "chupar o sangue da sociedade no modo tradicional liberal". Ele argumenta que o Brasil precisa seguir um caminho próprio de transformação, assim como a China o fez, para evitar um destino semelhante ao dos países europeus. Ele acredita que o governo de Lula deve se afastar das políticas neoliberais e adotar uma postura mais radical e transformadora para garantir um futuro mais estável e justo para o Brasil. Assista na TV 247:
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