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Funcionários continuam em greve, e universidades federais devem seguir sem aulas

Os trabalhadores técnico-administrativos das instituições de ensino superior fazem um movimento oposto ao decidido pelos professores

(Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

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247 - A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas no Brasil (Fasubra) rejeitou o acordo que será assinado com o governo federal nesta quarta-feira (26). Com a decisão, trabalhadores técnico-administrativos das universidades federais decidiram continuar em greve, mesmo após os professores aceitarem retornar às atividades.

A categoria pede progressão de carreira mais rápida e reajuste salarial a partir deste ano. A proposta do governo oferece progressão a cada cinco anos, permitindo chegar ao topo da tabela com 15 anos de serviços. Também propôs aumento de 9% no salário a partir de janeiro de 2025. Servidores não teriam gostado, segundo informações do jornal Folha de S.Paulo.

Os técnico-administrativos são responsáveis pela manutenção do espaço, pelos restaurantes universitários e pela operação de laboratórios, por exemplo, necessários para aulas práticas. A categoria iniciou a greve em 15 de março, cerca de um mês antes dos professores.

No caso dos professores, a greve acabou no último domingo (23), após 69 dias. Os servidores pediram aumento de 3,69% em agosto deste ano, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2026. O governo ofereceu 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

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