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    INSS prevê normalização dos serviços após fim da greve e acordo salarial

    Presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, espera que atendimento nas agências retorne ao normal até sexta-feira, com reajustes salariais acima da inflação

    Fonte: Agência Brasil

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    247 - Após a assinatura de um acordo entre o governo e os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o presidente da autarquia, Alessandro Stefanutto, anunciou que os serviços nas agências devem ser normalizados até esta sexta-feira (30). A greve dos servidores, que impactou parcialmente o atendimento ao público, chegou ao fim na noite desta quarta-feira (28), após intensas negociações com o governo federal.

    Em entrevista ao Metrópoles, Stefanutto afirmou que, apesar da paralisação, a queda na prestação dos serviços foi limitada, com uma redução de apenas 3% a 4% no apoio às perícias médicas. "A greve, claro, teve seus impactos, com serviços que não foram realizados, mas temos convicção de que as pessoas que ficaram sem atendimento serão atendidas agora, e voltamos à vida normal", disse o presidente.

    A assinatura do acordo ocorreu no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), responsável pelas negociações com o funcionalismo. O governo tinha urgência em formalizar o acordo para garantir que os reajustes sejam incluídos no orçamento de 2025.

    O acordo foi assinado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), enquanto outras entidades representativas dos servidores ainda estão em fase de consultas às suas bases. A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) também deve assinar o documento até o final desta quinta-feira (29), enquanto a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) se mostrou cautelosa, mas reconheceu avanços nas negociações.

    O acordo prevê que a carreira dos servidores do INSS será reconhecida como parte do núcleo estratégico do Estado brasileiro, o que impede a terceirização ou delegação de suas atividades. A proposta também estabelece a reestruturação da carreira e reajustes salariais que variam entre 5% e 10%.

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