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    Carluxo alfineta Dallagnol por defender distanciamento entre Jair Bolsonaro e lavajatistas

    O filho de Bolsonaro sugeriu que o ex-procurador pode se complicar ainda mais na política e na Justiça

    Deltan Dallagnol (círculo) e Carlos Bolsonaro (Foto: Agência Câmara)

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    247 - O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) criticou o ex-deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Novo-PR) por defender o distanciamento de Jair Bolsonaro (PL), mas sem perder os votos dos eleitores do ex-mandatário. A mensagem do ex-procurador da Operação Lava Jato, de 2019, é parte das conversas da "Vaza Jato".

    "Falou Bozo no escurinho com os 'colegues' você pode anotar que pega fogo mais rápido que balão caseiro de festa junina. As 'evoluções' estão avançadas e escancaradas!", afirmou o vereador na rede social. X

    Na Lava Jato, Dallagnol era do Ministério Público Federal no Paraná. Procuradores do MPF-PR faziam as denúncias que eram julgadas pelo então juiz Sergio Moro quando o atual senador do União Brasil-PR fica responsável pelos processos em primeira instância jurídica.

    O ex-juiz aceitou ser ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro, mas deixou o cargo alegando que o então mandatário queria interferir na Polícia Federal. Em 2021, o Supremo Tribunal Federal declarou a suspeição de Moro nos processos contra o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve seus direitos políticos devolvidos. Atualmente, Moro é réu no STF. Ele pode ser preso e perder o mandato em caso de uma eventual condenação por calúnia contra o ministro Gilmar Mendes.

    Quanto a Dallagnol, o STF manteve no ano passado a decisão do Superior Tribunal de Justiça que obrigou o ex-lavajatista a indenizar Lula em R$ 75 mil por causa da apresentação do PowerPoint em 2016, quando o então procurador denunciou o petista sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP).

    No caso de Jair Bolsonaro, o ex-mandatário está inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral em 2023. Ele fez uma acusação sem provas e afirmou, em 2022, que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.

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