Eduardo Bolsonaro endossa parlamentar dos EUA que atacou Moraes e apanha nas redes
'Rio Grande do Sul debaixo d'água e esse povo à toa passeando no Estados Unidos', afirmou um internauta
247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) resolveu atacar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O congressista sugeriu que as duas lideranças não trabalham de acordo com as garantias constitucionais.
"Como Lula já é conhecido e como Alexandre de Moraes está se tornando conhecido nos EUA", ironizou o filho de Jair Bolsonaro (PL) ao compartilhar nas redes sociais um discurso feito pela deputada republicana María Elvira Salazar, que também fez críticas ao juiz do Supremo.
"Tem dois fatos que eu acho que podem me esclarecer quem é o senhor de Moraes: 1º fato) ele deu a ordem para derrubar um post que dizia que Lula da Silva apoiava Daniel Ortega, o ditador da Nicarágua. Por que os brasileiros não podem saber disso? 2º fato) ele deu uma hora para o Twitter derrubar posts de políticos conservadores ou eles receberiam (multa) US$ 30 mil. E se o e-mail chegasse trinta minutos depois? Eles teriam outros 30 minutos ou receberiam multa US$ 30 mil".
Internautas reagiram à postagem feita por Eduardo Bolsonaro. "Rio Grande do Sul debaixo d'água e esse povo à toa passeando no Estados Unidos... e nós pagamos a conta....".
Um perfil escreveu: "um blá blá blá de trumpista americano furado falando para só bolsonaristas. É bom para que os gauchos vejam as prioridades da militancia da extrema direita nessa tragédia no RS. Acho que de lá da enchente eles não estão conseguindo acompanhar direito esse teatro dos fascistas".
Outro internauta postou: "população do Rio Grande do Sul passando necessidades e você demais bolsonaristas torrando dinheiro público nos EUA. Vergonha".
O ministro do STF é um dos principais alvos de políticos da extrema-direita no Brasil. Moraes tem atuação de destaque em inquéritos como o das fake news, o da trama golpista, e o da compra e venda ilegal de joias que deveriam pertencer ao Estado brasileiro, não podendo ser incorporadas a patrimônio pessoal.
No caso do plano golpista, investigadores descobriram que a tentativa de ruptura institucional previa a prisão de Moraes, de Gilmar Mendes (outro ministro do STF) e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Atualmente, Jair Bolsonaro (PL) está inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral no ano passado. O ex-mandatário fez acusação sem provas ao dizer, em 2022, que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.
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