Gleisi critica fake news da imprensa sobre suposto 'gabinete do ódio' da esquerda: "passou da conta"
Depois do Estado de S. Paulo, foi a vez do jornal O Globo acusar influenciadores de esquerda de promoverem uma espécie de "gabinete do ódio", como se viu no governo Bolsonaro
247 - Depois do Estado de S. Paulo, o jornal O Globo publicou reportagem neste domingo (16) acusando influenciadores de esquerda de manterem um esquema organizado de disseminação de fake news, como uma espécie de "gabinete do ódio", observado durante o governo Jair Bolsonaro (PL).
Pelo X, antigo Twitter, a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), rebateu: "grandissíssima fake news é tentar igualar a esquerda ao bolsonarismo na propagação de... fake news, como faz matéria do jornal O Globo hoje".
Na sequência, Gleisi exemplificou por que a comparação entre esquerda e bolsonarismo é descabida. "O TSE acolheu 26 representações contra candidatos bolsonaristas (aplicando multas que somam R$ 940 mil) por terem espalhado mentiras de seus influenciadores nas eleições de 2022. E nenhuma contra a coligação do presidente Lula. Exemplos de mentiras multadas: ligar Lula ao satanismo e a facções criminosas, dizer que nosso governo ia fechar igrejas e implantar banheiros unissex nas escolas e kit gay. Fake news é dizer que as urnas eletrônicas iam fraudar as eleições para Lula, como Bolsonaro fez na famosa reunião ministerial investigada no STF. É espalhar nas redes que os caminhões com doações para os gaúchos estavam sendo parados pela fiscalização. Bolsonaro vetou a criminalização das fake news na legislação aprovada em 2021 no Congresso, que teve todo empenho da esquerda. E agora o veto foi mantido com todo o empenho da bancada bolsonarista".
"Que O Globo e a mídia em geral não gostam da esquerda já se sabe. Mas comparar com o bolsonarismo passou da conta", finalizou.
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