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    TikTok tenta reverter ameaça de banimento nos EUA com reunião com Trump

    A rede social chinesa tem mais de 170 milhões de usuários nos Estados Unidos

    Tik Tok e Donald Trump (Foto: Reuters)
    Leonardo Lucena avatar
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    247 - O CEO do TikTok, Shou Zi Chew, teve uma reunião com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), nesta segunda-feira (17), para tentar evitar o possível banimento da rede social chinesa no governo do político de extrema-direita norte-americano. CEO significa Chief Executive Officer, ou Diretor Executivo, em português. Nos EUA, legisladores alegam que o governo chinês, comandado pelo presidente Xi Jinping, pode exigir que a ByteDance compartilhe dados sobre os 170 milhões de usuários do TikTok no território norte-americano. No país asiático são mais de 700 milhões de usuários. A informação sobre o encontro entre as duas lideranças foi divulgada pela CBS News.

    O banimento da rede social nos EUA está previsto para entrar em vigor em 19 de janeiro, um dia antes da posse de Trump para seu segundo mandato. A lei, aprovada no início de 2024, determina que a chinesa ByteDance venda a rede social.

    Shou Zi Chew, presidente-executivo do Tik Tok
    Shou Zi Chew, presidente-executivo do Tik Tok. Foto: Reuters

    Se for proibido de funcionar nos EUA, o TikTok sairá das lojas de aplicativos, como as operadas pela Apple e pelo Google para dispositivos iOS e Android, respectivamente. Defensores do banimento alegam que há preocupações com possíveis vínculos com o governo da China. A empresa negou as acusações.

    Os EUA veem a China como uma das principais ameaças à hegemonia americana. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita do país asiático deve dobrar na próxima década, conforme estudo do banco J.P. Morgan (EUA), divulgado em 2021. Pelas estatísticas, 72% da população chinesa pode fazer parte da classe média em 2030.

    Com PIB de US$ 8,55 trilhões, a China ficou em segundo lugar no ranking das maiores economias do mundo em 2023, atrás dos EUA (US$ 14,13 trilhões). A Alemanha ficou em terceiro (US$ 2,31 trilhões), seguida pelo Japão (US$ 1,96 trilhões) e pela Índia (US$ 1,87 trilhões).

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