África do Sul apresenta provas de atos genocidas de Israel na Corte da ONU
Informação foi confirmada pelo gabinete do presidente Cyril Ramaphosa
247 - A África do Sul submeteu um memorando à Corte Internacional de Justiça (CIJ) para complementar seu caso de genocídio contra Israel com novas evidências, informou o gabinete do presidente Cyril Ramaphosa nesta segunda-feira (28), segundo a Sputnik.
"A África do Sul apresentou hoje, 28 de outubro de 2024, seu Memorial à Corte Internacional de Justiça (CIJ)... As provas estão detalhadas em mais de 750 páginas de texto, apoiadas por anexos e documentos de mais de 4.000 páginas", afirmou o comunicado.
O memorando contém provas de violações da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio e evidências de danos causados por Israel aos palestinos na Faixa de Gaza. Segundo as regras da corte, o documento pode não ser tornado público.
Em dezembro de 2023, a África do Sul apresentou uma queixa contra Israel na CIJ devido à guerra em Gaza, pedindo que o tribunal tomasse medidas provisórias contra as autoridades israelenses. A África do Sul alegou que as ações de Israel contra os palestinos no enclave violavam obrigações previstas na Convenção do Genocídio.
Em janeiro, a CIJ ordenou que Israel tomasse todas as medidas necessárias para prevenir o genocídio na Faixa de Gaza, punisse incitações ao genocídio contra palestinos e garantisse o fluxo de ajuda humanitária à população de Gaza. No entanto, a corte não obrigou Israel a cessar a ofensiva, conforme solicitado pela África do Sul no processo.
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