Após assassinar 90 palestinos, Netanyahu diz que não sabe se atingiu alguém do Hamas
Quase 40 mil palestinos morreram vítimas do genocídio das forças israelenses
Agência Sputnik - As autoridades israelenses ainda não receberam confirmação de que o chefe da ala militar do Hamas, Mohammed Deif, e o comandante de uma unidade do grupo, Rafia Salam, foram eliminados durante o último ataque aéreo no sul da Faixa de Gaza, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, neste sábado (13).
"As Forças de Defesa de Israel atacaram a Faixa de Gaza hoje para eliminar Mohammed Deif e seu braço direito, Rafia Salam. Ainda não temos confirmação definitiva de que ambos foram eliminados. Mas quero garantir a vocês que, de uma forma ou de outra, chegaremos ao topo do Hamas," disse Netanyahu.
A ação foi considerada uma das mais violentas nas últimas semanas e ocorre em meio às divergências trazidas por Israel para um cessar-fogo na região, que já registrou mais de 38 mil palestinos mortos por conta do conflito.
O ataque aéreo aconteceu em uma zona designada como humanitária em Khan Younis e deixou pelo menos 90 pessoas mortas e outras 300 feridas, conforme o Ministério da Saúde da Palestina.
A ação foi considerada uma das mais violentas nas últimas semanas e ocorre em meio às divergências trazidas por Israel para um cessar-fogo na região, que já registrou mais de 38 mil palestinos mortos por conta do conflito.
O ataque aéreo aconteceu em uma zona designada como humanitária em Khan Younis e deixou pelo menos 90 pessoas mortas e outras 300 feridas, conforme o Ministério da Saúde da Palestina.
O ataque teve como alvo o chefe militar do Hamas, Mohammed Deif, que sobreviveu a sete tentativas de assassinato, a mais recente em 2021, e está no topo da lista dos mais procurados por Israel há décadas. Ao subir na hierarquia do Hamas ao longo de 30 anos, ele desenvolveu a rede de túneis do grupo e levou a experiência na fabricação de bombas.
O Hamas afirmou em um comunicado que as alegações israelenses de que havia atacado líderes do grupo eram falsas e tinham como objetivo justificar o ato, que foi a ação israelense mais mortal em Gaza em semanas. Inicialmente, foi anunciado que o ataque teria deixado cerca de 70 mortos e 289 feridos, mas os números foram atualizados na sequência.
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