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Ataques israelenses matam 16 em escola que abriga moradores de Gaza desalojados, dizem autoridades

O Ministério da Saúde disse que o ataque contra a escola matou pelo menos 16 pessoas e feriu mais de 50

Uma mulher palestina, Fatima Bashir, e suas netas sentam-se ao lado dos restos de sua casa, que foi destruída em ataques aéreos israelenses (Foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustaf)

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CAIRO/GAZA (Reuters) - Pelo menos 16 pessoas foram mortas em um ataque israelense contra uma escola que abriga famílias palestinas desalojadas em Al-Nuseirat, na região central de Gaza, neste sábado, segundo o Ministério da Saúde e a agência de notícias oficial palestina.

O Exército israelense afirmou que está analisando o relato.

O Ministério da Saúde disse que o ataque contra a escola matou pelo menos 16 pessoas e feriu mais de 50.

Mahmoud Basal, porta-voz do Serviço de Emergência Civil de Gaza, disse que a quantidade de mortos pode aumentar porque muitos dos feridos estão em condição crítica.

O ataque contra a escola significa que nenhum lugar no enclave é seguro para as famílias que deixaram suas casas em busca de abrigo, afirmou ele em um comunicado.

Al-Nuseirat, um dos oito históricos campos de refugiados da Faixa de Gaza, foi o local de uma intensa perseguição de Israel neste sábado. Um ataque aéreo mais cedo contra uma casa no acampamento matou pelo menos 10 pessoas e feriu muitas outras, de acordo com os médicos.

Em sua atualização diária de pessoas mortas na guerra de quase nove meses, o Ministério da Saúde de Gaza afirmou que os ataques militares israelenses ao redor do enclave mataram pelo menos 29 palestinos nas últimas 24 horas e feriram outros 100.

Entre os mortos em ataques aéreos separados, havia cinco jornalistas locais. A contagem de jornalistas mortos desde 7 de outubro subiu para 158, segundo o gabinete da imprensa do governo de Gaza, liderado pelo Hamas.

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