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    Biden critica mandados de prisão do TPI contra líderes israelenses

    Presidente americano reforça apoio incondicional a Israel e rejeita comparação com o Hamas

    Joe Biden (Foto: Leonardo Attuch)

    247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, classificou como "ultrajante" a decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) de emitir mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant. Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (21), Biden enfatizou o apoio incondicional dos EUA a Israel e rejeitou qualquer comparação entre o país e o Hamas, destaca a Agência Anadolu. "Não há equivalência — nenhuma — entre Israel e o Hamas", afirmou o líder americano.

    A decisão do TPI acusa Netanyahu e Gallant de crimes de guerra em territórios palestinos, incluindo Gaza, citando "motivos razoáveis" para acreditar que os líderes israelenses são responsáveis pelo uso da fome como método de guerra, além de assassinato, perseguição e outros atos desumanos contra civis. O tribunal apontou que as ações fazem parte de uma ofensiva que já dura dois anos, com um saldo devastador de cerca de 44 mil palestinos mortos — a maioria mulheres e crianças — e mais de 103 mil feridos.

    Biden reiterou que os Estados Unidos continuarão a apoiar Israel contra "ameaças à sua segurança" e questionou a legitimidade das acusações do TPI. A decisão do tribunal ocorre em um contexto de escalada de tensões na Faixa de Gaza, intensificando debates globais sobre a conduta israelense nos territórios ocupados.

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