247 - A Alemanha, indicou que não prenderá o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, mesmo após o mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por supostos crimes de guerra em Gaza. A posição alemã contrasta com a de outros países europeus, como Itália e Países Baixos, que afirmaram que cumprirão a decisão do TPI.
Segundo o jornal britânico <a href="https://www.telegraph.co.uk/world-news/2024/11/22/germany-wont-arrest-netanyahu-nazi-history/">Telegraph</a>, o porta-voz do governo alemão, Steffen Hebestreit, disse ser "difícil imaginar" a prisão de Netanyahu em território alemão, justificando a postura com base na "grande responsabilidade histórica" com Israel. Apesar de a Alemanha ser uma apoiadora do TPI, o governo indicou que avaliações internas seriam feitas antes de qualquer decisão.&nbsp;
“Ao mesmo tempo, é uma consequência da história alemã que partilhemos relações únicas e grande responsabilidade com Israel. “Examinaremos cuidadosamente as etapas internas. Qualquer ação adicional só será tomada quando for previsível uma visita [à Alemanha] do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e do ex-ministro da Defesa Yoav Gallant”, disse o porta-voz.
Enquanto isso, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, desafiou a decisão do TPI ao convidar Netanyahu para uma visita de Estado, garantindo sua segurança no país. Orbán criticou duramente o mandado do tribunal, classificando-o como "cínico" e "político", e afirmou que ele não afetará as relações entre Hungria e Israel.

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

320x320

thumbnail

viewImage

Mundo

Alemanha indica que não prenderá Netanyahu devido à história nazista

Reuters - O presidente Vladimir Putin disse na sexta-feira que a Rússia continuaria testando seu novo míssil hipersônico Oreshnik em combate e tinha um estoque pronto para uso, enquanto a Ucrânia disse que já estava trabalhando para desenvolver sistemas aéreos para combater a arma.
Putin falou um dia após a Rússia disparar a nova arma de alcance intermediário contra a Ucrânia pela primeira vez, uma medida que ele disse ter sido motivada pelo uso de mísseis balísticos dos EUA e mísseis de cruzeiro britânicos pela Ucrânia para atingir a Rússia.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que Kiev estava trabalhando com seus parceiros ocidentais para desenvolver sistemas para combater "novos riscos".
Putin descreveu o primeiro uso de Oreshnik (aveleira) como um teste bem-sucedido e disse que mais viriam.
"Continuaremos esses testes, inclusive em condições de combate, dependendo da situação e da natureza das ameaças à segurança criadas para a Rússia", disse ele em comentários televisionados para autoridades de defesa e desenvolvedores de mísseis.
"Além disso, temos um estoque desses produtos, um estoque desses sistemas prontos para uso."
Um oficial dos EUA, no entanto, disse que a arma usada pela Rússia era experimental. O oficial disse que a Rússia tem um número limitado delas e que essa não é uma capacidade que a Rússia consegue implantar regularmente no campo de batalha.
Os mísseis intermediários têm um alcance de 3.000 a 5.500 km (1.860 a 3.415 milhas), o que lhes permitiria atingir qualquer lugar na Europa ou no oeste dos Estados Unidos a partir da Rússia.
Especialistas em segurança disseram que a novidade do míssil Oreshnik era que ele carregava múltiplas ogivas capazes de atingir alvos diferentes simultaneamente — algo geralmente associado a mísseis balísticos intercontinentais de longo alcance projetados para transportar ogivas nucleares.
A Ucrânia disse que o míssil atingiu uma velocidade máxima de mais de 13.000 km/h (8.000 mph) e levou cerca de 15 minutos para atingir seu alvo desde o lançamento.
O disparo do míssil foi parte de um forte aumento nas tensões nesta semana, já que tanto a Ucrânia quanto a Rússia atacaram o território uma da outra com armas cada vez mais potentes.
Moscou diz que, ao dar sinal verde para a Ucrânia disparar mísseis ocidentais bem no interior da Rússia, os EUA e seus aliados estão entrando em conflito direto com a Rússia. Na terça-feira, Putin aprovou mudanças de política que reduziram o limite para a Rússia usar armas nucleares em resposta a um ataque com armas convencionais.
ESCALADA GRAVE - Zelensky, falando em seu discurso noturno em vídeo, descreveu o uso do novo míssil pela Rússia como uma escalada.
"Em meu nome, o Ministro da Defesa da Ucrânia já está realizando reuniões com nossos parceiros sobre novos sistemas de defesa aérea capazes de proteger vidas de novos riscos", disse ele.
"Quando alguém começa a usar outros países não apenas para o terror, mas também para testar seus novos mísseis por meio de atos de terror, então isso é claramente um crime internacional."
Os ucranianos, disse ele, precisam permanecer vigilantes.
"Devemos estar cientes de que o 'camarada' Putin continuará tentando nos intimidar", disse ele. "Foi assim que ele construiu todo o seu poder."
O Kremlin disse que o disparo do Oreshnik foi um aviso ao Ocidente para não tomar mais ações e decisões "imprudentes" em apoio à Ucrânia.
O Oreshnik foi disparado com ogivas convencionais, não nucleares. Putin disse que não era uma arma nuclear estratégica, mas seu poder de ataque e precisão significavam que seu impacto seria comparável, "especialmente quando usado em um grupo massivo e em combinação com outros sistemas de longo alcance de alta precisão".
Ele disse que o míssil não poderia ser abatido por um inimigo.
"Acrescentarei que não há nenhuma contramedida para tal míssil, nenhum meio de interceptá-lo, no mundo hoje", disse ele.
"E eu vou enfatizar mais uma vez que continuaremos testando esse sistema mais novo. É necessário estabelecer a produção em série."

Presidente da Rússia, Vladimir Putin
23/10/2024 ALEXANDER NEMENOV/Pool via REUTERS

360x640

3000x1800

Rússia continuará testando novos mísseis em combate, diz Putin

247 - A Rússia e o Irã estão finalizando um acordo de parceria estratégica abrangente que promete transformar as relações entre os dois países, abrangendo desde defesa e segurança até setores econômicos como energia, transporte e agricultura. Em entrevista à agência <a href="https://tass.com/politics/1876783">TASS</a>, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Andrey Rudenko, destacou que o documento reflete as mudanças nas dinâmicas globais e regionais, adaptando-se aos desafios contemporâneos.
"Este documento atenderá aos desafios e requisitos do nosso tempo, cobrindo quase todas as esferas atuais e promissoras da cooperação russo-iraniana, incluindo defesa e segurança", afirmou Rudenko. Ele ressaltou que o acordo vai além do documento de 2001, que tratava das relações bilaterais de forma mais concisa.
De acordo com o diplomata, a interação entre Rússia e Irã evoluiu significativamente nas últimas duas décadas, adquirindo "dinâmicas e qualidade absolutamente diferentes". Essa evolução reflete não apenas os avanços na cooperação bilateral, mas também a complexidade crescente da situação regional.
O vice-ministro ressaltou que o acordo não se limita ao campo militar, abrangendo também áreas econômicas cruciais, como energia, indústria e agricultura. "Estamos coordenando estreitamente as abordagens com nossos amigos iranianos e tomando as medidas necessárias para fortalecer a paz e a segurança", acrescentou Rudenko.
A parceria estratégica entre os dois países ganha relevância em um momento de realinhamento geopolítico, com ambos enfrentando pressões internacionais e buscando expandir suas áreas de influência. Segundo analistas, o acordo simboliza um marco importante no fortalecimento dos laços bilaterais e na resposta conjunta aos desafios regionais e globais.

Andrey Rudenko, vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia

Rússia e Irã consolidam parceria estratégica com foco em defesa e segurança

247 – Um relatório divulgado neste sábado, 23 de novembro, durante a Conferência Mundial de Geografia realizada em Xangai, revelou que 21 cidades chinesas estão entre as 100 mais avançadas no ranking global de inovação científica e tecnológica (STI, na sigla em inglês). O estudo, conduzido pelo Instituto de Estudos de Inovação Global da Universidade Normal do Leste da China (ECNU) e reportado pelo Global Times, foi apresentado por Du Debin, diretor do instituto.
Beijing e Xangai ocupam posições de destaque entre as 10 melhores cidades do mundo. Beijing figura como a quarta colocada globalmente e lidera a região Ásia-Pacífico, sendo reconhecida como número 1 na categoria "liderança global em pesquisa científica". Já Xangai ocupa a décima posição mundial e a quarta na Ásia-Pacífico.
<h3>A corrida pela liderança global em inovação</h3>
O ranking avalia 140 centros de inovação ao redor do mundo com base em cinco dimensões: capacidade de atrair fatores de inovação, liderança global em pesquisa científica, avanços tecnológicos originais, força motriz na transformação industrial e suporte ambiental para a inovação. Segundo Du Debin, a inovação científica e tecnológica tornou-se o principal campo de competição estratégica internacional em um contexto de rápidas transformações globais.
“Planejar estrategicamente a construção de centros globais de STI e garantir a segurança científica e tecnológica nacional são medidas essenciais para os países enfrentarem as demandas da nova revolução tecnológica e fortalecerem sua competitividade internacional”, destacou Du durante a apresentação.
O relatório também aponta um triângulo consolidado de centros globais de inovação, com América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico como polos principais. Juntas, essas regiões concentram 99 dos 100 maiores centros, sendo São Paulo a única exceção fora dessas áreas. Pela primeira vez, o número de centros na Ásia-Pacífico (35) superou os da Europa (33) e América do Norte (31).
<h3>China e Estados Unidos lideram a disputa</h3>
O relatório enfatiza a forte competição entre China e Estados Unidos, que dominam o ranking global com 21 e 27 cidades listadas, respectivamente. Entre os 30 maiores centros, a América do Norte lidera com 13 cidades, seguida pela Ásia-Pacífico (10) e Europa (7).
Embora a China tenha se consolidado como uma das maiores potências no campo da inovação, o estudo indica desafios no agrupamento de fatores de inovação e na criação de um ambiente favorável. Beijing, por exemplo, caiu para a 18ª posição no quesito "habilidades de agrupamento global de inovação", refletindo dificuldades enfrentadas também por cidades como Xangai, Guangzhou e Hangzhou.
<h3>Avanços científicos e memória histórica</h3>
Além da divulgação do ranking, a Conferência Mundial de Geografia lançou uma série de livros sobre estudos geográficos e anunciou a compilação das obras de Hu Huanyong, renomado geógrafo populacional chinês. Hu é conhecido por suas contribuições ao estudo da distribuição populacional na China e pela identificação da linha que marca as diferenças urbanas e demográficas entre o leste e o oeste do país.
O relatório reflete o esforço da China em reforçar sua posição no cenário global de inovação, enquanto enfrenta os desafios impostos pela competição internacional e pela necessidade de aprimorar suas capacidades de inovação local.

China tem 21 cidades entre as 100 mais inovadoras do mundo

247 – A Ucrânia revelou que o míssil hipersônico lançado pela Rússia na cidade de Dnipro alcançou uma velocidade superior a 13 mil km/h, em uma operação descrita como um marco na escalada do conflito. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (22) pela <a href="https://www.reuters.com/world/europe/ukraine-says-new-missile-fired-by-russia-flew-15-minutes-faster-than-mach-11-2024-11-22/">agência Reuters</a>, após autoridades ucranianas e russas confirmarem os detalhes do armamento, que teria como objetivo intimidar os aliados ocidentais de Kyiv.
De acordo com a Direção Principal de Inteligência da Ucrânia (HUR), o míssil, chamado "Oreshnik" pelo presidente russo Vladimir Putin, foi lançado da região de Astrakhan e percorreu o trajeto até Dnipro em apenas 15 minutos. “O tempo de voo deste míssil russo, desde o momento de seu lançamento até o impacto, foi de 15 minutos”, informou o HUR em comunicado. A arma estava equipada com seis ogivas, cada uma contendo submunições altamente destrutivas.
O míssil atingiu velocidades superiores a Mach 11, equivalentes a mais de 13.600 km/h, durante a fase final de sua trajetória. Especialistas sugerem que o armamento está associado ao complexo Kedr, parte do sistema "Oreshnik", que foi testado pela primeira vez em junho de 2021.
Putin afirmou que o ataque foi direcionado a uma instalação militar ucraniana, mas também serviu como um alerta ao Ocidente. "Este é um aviso claro contra a continuidade do apoio à Ucrânia na guerra", afirmou o líder russo em declarações amplamente repercutidas.
Kiev inicialmente cogitou que se tratava de um míssil intercontinental, mas autoridades dos Estados Unidos e da OTAN confirmaram a descrição de Putin, classificando-o como um míssil balístico de alcance intermediário. O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia instou a comunidade internacional a reagir rapidamente, enquanto a OTAN agendou uma reunião de emergência em Bruxelas para debater a escalada.
O ataque marca mais um capítulo na guerra, que se aproxima de seu terceiro ano, com os dois lados utilizando tecnologias militares cada vez mais avançadas. A ação russa também ocorre em meio ao uso de mísseis de longo alcance fornecidos pelos aliados ocidentais à Ucrânia, intensificando o conflito em uma escala sem precedentes.

Ucrânia confirma que mísseis hipersônicos russos viajam a 13 mil km/h

247 – Em <a href="https://sputnikglobe.com/20241123/key-european-nato-bases-in-reach-of-russias-oreshnik-hypersonic-missile-1120975768.html">reportagem</a> publicada pela Sputnik International neste sábado (23), detalhes sobre o míssil hipersônico Oreshnik, recentemente anunciado pela Rússia, levantaram preocupações sobre a segurança de bases estratégicas da OTAN em toda a Europa. O presidente Vladimir Putin, ao apresentar o sistema, declarou que Moscou "reserva-se o direito de usar nossas armas contra instalações militares de países que permitirem o uso de suas armas contra nossas instalações".
O Oreshnik, uma arma hipersônica de médio alcance, tem velocidade de voo de 2,5 a 3 km/s e um alcance operacional de até 5.500 km, além de ser equipado com múltiplos veículos de reentrada independentes (MIRVs). Durante um teste realizado na última quinta-feira (21), o míssil percorreu cerca de 1.000 km, atingindo um alvo militar-industrial na cidade ucraniana de Dnepropetrovsk, após ser lançado da região russa de Astrakhan.
<h3>Instalações da OTAN em risco</h3>
A Sputnik destacou que o novo míssil russo coloca em perigo diversas bases militares estratégicas da OTAN, distribuídas por regiões como Europa Ocidental, Oriental e do Norte. Entre as instalações mencionadas estão:
<ul>
 <li>Polônia: Base Aérea de Lask, com destacamento permanente da Força Aérea dos EUA, e locais como Poznan e Zagan, que abrigam arsenais e unidades avançadas do Exército dos EUA.</li>
 <li>Romênia: A base de Deveselu, um dos locais do sistema de defesa antimísseis Aegis Ashore, e a base de Mihail Kogalniceanu, considerada essencial para operações da OTAN no Mar Negro.</li>
 <li>Alemanha: Ramstein Air Base, a maior base aérea dos EUA na Europa, e outras instalações críticas como o Garrison Stuttgart, que hospeda comandos estratégicos das forças norte-americanas.</li>
 <li>Itália: A base aérea de Aviano, que armazena armas nucleares americanas, e instalações como Sigonella e Nápoles, essenciais para operações no Mediterrâneo.</li>
</ul>
<h3>Equilíbrio estratégico e tensões crescentes</h3>
A apresentação do Oreshnik ocorre em um momento de alta tensão entre a Rússia e a OTAN. Segundo analistas ouvidos pela Sputnik, o míssil representa uma mudança significativa no equilíbrio militar europeu, especialmente devido à dificuldade das defesas antimísseis da OTAN em interceptar projéteis hipersônicos.
"O Oreshnik foi projetado para penetrar sistemas de defesa avançados. Isso coloca todas as bases listadas dentro do alcance de ataques rápidos e precisos", apontou o relatório.
O uso de armamentos hipersônicos vem se consolidando como um fator decisivo na corrida armamentista contemporânea. Com o Oreshnik, a Rússia reafirma sua posição como potência militar global, enquanto desafia diretamente a segurança de seus vizinhos e de aliados da OTAN.
A escalada de declarações e ações entre Rússia e OTAN aumenta o risco de um confronto mais direto, que pode ter implicações globais. Em meio a esse cenário, as potências ocidentais buscam reforçar suas defesas e ampliar a presença militar em regiões estratégicas. Contudo, o desafio de lidar com tecnologias como o Oreshnik permanece uma questão em aberto.

Principais bases militares da OTAN estão ao alcance do míssil hipersônico Oreshnik

Reuters – O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que escolheu o proeminente investidor Scott Bessent como secretário do Tesouro, um cargo-chave do gabinete com grande influência sobre assuntos econômicos, regulatórios e internacionais.
"Estou muito satisfeito em nomear Scott Bessent para servir como o 79º Secretário do Tesouro dos Estados Unidos", disse Trump em uma declaração divulgada no Truth Social. "Scott é amplamente respeitado como um dos principais investidores internacionais e estrategistas geopolíticos e econômicos do mundo."
Wall Street tem observado atentamente quem Trump escolheria, especialmente devido aos seus planos de reformular o comércio global por meio de tarifas e estender e potencialmente expandir a série de cortes de impostos promulgados durante o primeiro mandato de Trump.
A escolha foi feita depois de dias de deliberações de Trump, enquanto ele avaliava uma lista mutável de candidatos.
Essa lista incluía o presidente-executivo da Apollo Global Management, Marc Rowan, e o ex-diretor do Federal Reserve Kevin Warsh. O investidor John Paulson também era um dos principais candidatos, mas desistiu, enquanto o veterano de Wall Street Howard Lutnick, outro concorrente, foi nomeado chefe do Departamento de Comércio.
Bessent, que não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, defende uma reforma tributária e a desregulamentação, especialmente para estimular mais empréstimos bancários e produção de energia, conforme observado em um recente artigo de opinião que ele escreveu para o Wall Street Journal.
A alta do mercado após a vitória eleitoral de Trump, escreveu ele, sinalizou para os investidores "expectativas de maior crescimento, menor volatilidade e inflação, e uma economia revitalizada para todos os americanos".
Bessent segue outras personalidades do setor financeiro que assumiram o cargo, incluindo os ex-executivos do Goldman Sachs Robert Rubin, Hank Paulson e Steven Mnuchin, o primeiro chefe do Tesouro de Trump. Janet Yellen, a atual secretária e primeira mulher no cargo, presidiu anteriormente o Federal Reserve e o Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca.
Como 79º secretário do Tesouro, Bessent seria essencialmente a autoridade econômica de mais alto nível dos EUA, responsável por manter o funcionamento da maior economia do mundo, desde a cobrança de impostos e o pagamento das contas do país até o gerenciamento do mercado de dívida do Tesouro de 28,6 trilhões de dólares e a supervisão da regulamentação financeira, incluindo o tratamento e a prevenção de crises de mercado.
O secretário do Tesouro também é o ponto de contato mais próximo do governo com o Federal Reserve, o banco central norte-americano. Tanto Yellen, sob Biden, quanto Mnuchin, sob Trump, normalmente se reuniam semanalmente com o chair do Fed, Jerome Powell, muitas vezes durante o café da manhã ou almoço.
O mandato de Powell como chair do Fed termina em maio de 2026, e os presidentes dos EUA raramente esperam até o fim do mandato do chefe do Fed para nomear um sucessor.

Scott Bessent participa de evento de campanha de Trump
14/08/2024
REUTERS/Jonathan Drake

Trump escolhe financista como Secretário do Tesouro

247 - Militares da Coreia do Norte chegaram à cidade ucraniana Mariupol, ocupada pela Rússia. Tropas norte-coreanas também foram vistas na região ucraniana de Kharkiv, afirmou um porta-voz do Exército da Ucrânia. “Posso confirmar que, segundo as interceptações de rádio, unidades da Coreia do Norte foram localizadas na região de Kharkiv”, declarou Yevhen Romanov, porta-voz militar em Kharkiv. O presidente ucraniano é Vladimir Zelensky.&nbsp;
Outro oficial militar ucraniano também comentou que tropas norte-coreanas estão em Kharkiv. “Vejo que eles estão se dividindo em unidades, fortalecendo unidades de combate e acumulando pequenos números [de forças] na linha de frente”, pontuou Nazariy Kishak, comandante de uma unidade consolidada da 153ª Brigada Mecanizada Separada, à mídia ucraniana. O relato foi publicado na <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/tropas-da-coreia-da-norte-foram-localizadas-em-regioes-da-ucrania-dizem-fontes/">CNN</a>.
Autoridades dos EUA teriam informado que cerca de 11 mil soldados da Coreia do Norte foram enviados para a região de Kursk, a região do sul da Rússia onde, segundo os norte-americanos, as forças ucranianas lançaram uma contra-ofensiva surpresa.
Presidida por Vladimir Putin, a Rússia é contra a entrada da Ucrânia na OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), liderada pelos EUA, que tentam aumentar a influência político-econômica na Europa.
<h2>Ranking de poder militar</h2>
A Coreia do Norte tem o 4° maior Exército do mundo em número de militares (1,2 milhão), atrás dos Estados Unidos (1,3 milhão), da Índia (1,4 milhão) e China (2 milhões). Foi o que apontou o Military Balance 2024, ranking feito pelo The International Institute for Strategic Studies (IISS), instituto de pesquisa britânico na área de relações internacionais.
A Rússia apareceu na 5ª posição (1,1 milhão), seguida pelo Paquistão (660 mil) e pela Coreia do Sul (500 mil). A Turquia ficou em 8° lugar, com 355 mil, seguida pelo Japão (247 mil) e pelo Brasil (222 mil).
Em outubro, o Global Fire Power, portal especializado em defesa, publicou um ranking dos exércitos mais poderosos do mundo. Com a participação de 145 países, foram analisados mais de 60 fatores com 3 quesitos para calcular os índices de força dos exércitos - número de unidades militares, geografia e capacidades logísticas. Na lista, quanto mais próximo de 0,0000, melhor - quanto menor a pontuação, mais poderoso é o país.&nbsp;
Os 5 primeiros foram EUA (0.0699), Rússia (0.0702), China ( 0.0706), Índia (0.1023) e Coreia do Sul (0.1416). Do 6° ao 10° lugar ficaram Reino Unido (0.1443), Japão (0.1601), Turquia (0.1697), Paquistão (0.1711) e Itália (0.1863). Da 11ª à 15ª apareceram França (0.1878), Brasil (0.1944), Indonésia (0.2251), Irã (0.2269) e Egito (0.2283).
Ainda segundo a lista, do 16° ao 20° lugar ficaram Austrália (0.2515), Israel (0.2596), Ucrânia (0.2598), Alemanha (0.2847) e Espanha (0.2882). Do 21° ao 25° foram as colocações de Polônia (0.2917), Vietnã (0.3158), Arábia Saudita (0.3235), Taiwan ( 0.3302) e Tailândia (0.3389). Nos últimos 5 lugares apareceram Argélia (0.3589), Canadá (0.3813), Argentina (0.3823), Suécia (0.4009) e Cingapura (0.4087).
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><a href="https://twitter.com/hashtag/BREAKING?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#BREAKING</a> N. Korean troops massed in Russia to enter Ukraine war &#39;soon&#39;: Pentagon chief <a href="https://t.co/Go5SNpOF4s">pic.twitter.com/Go5SNpOF4s</a>&mdash; AFP News Agency (@AFP) <a href="https://twitter.com/AFP/status/1860100363191484467?ref_src=twsrc%5Etfw">November 22, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, visitam o Cosmódromo Vostochny, no extremo leste da região de Amur, Rússia

Soldados da Coreia do Norte estariam prestes a invadir a Ucrânia, dizem EUA

Reuters - A Neuralink, de Elon Musk, anunciou na quarta-feira que recebeu aprovação para iniciar seu primeiro ensaio clínico no Canadá, com um dispositivo projetado para permitir que indivíduos paralisados usem dispositivos digitais apenas com o pensamento.
A startup de chips cerebrais informou que o estudo canadense tem como objetivo avaliar a segurança e a funcionalidade inicial do implante, que permite que pessoas com tetraplegia, ou paralisia de todos os quatro membros, controlem dispositivos externos com o pensamento.
O hospital University Health Network, do Canadá, disse em um comunicado separado que sua unidade em Toronto foi selecionada para realizar o procedimento neurocirúrgico complexo.
O órgão regulador de saúde do Canadá não respondeu de imediato a um pedido de comentário.
Nos Estados Unidos, a Neuralink já implantou o dispositivo em dois pacientes. A empresa afirma que o dispositivo está funcionando bem no segundo paciente do teste, que o tem usado para jogar videogames e aprender a projetar objetos em 3D.
Fundada em 2016 por Musk e por um grupo de engenheiros, a Neuralink também está construindo uma interface de chip cerebral que pode ser implantada no crânio e que, segundo a empresa, pode eventualmente ajudar pacientes com deficiência a se moverem e se comunicarem novamente, além de restaurar a visão.
(Reportagem de Harshita Meenaktshi e Shubham Kalia em Bengaluru)
((Tradução Redação São Paulo))

Neuralink, de Elon Musk, recebe aprovação canadense para testar chip cerebral

Rádio Nacional - Uma esmeralda de 380 quilos é motivo de disputa entre o Brasil e os Estados Unidos. É a esmeralda Bahia, que, como o próprio nome diz, foi extraída ilegalmente da Bahia, em 2005. Ela é considerada a maior do mundo. Só para efeitos de comparação, o tamanho dela equivale ao de uma geladeirinha pequena, tipo frigobar.&nbsp;
Agora a pedra preciosa será repatriada. Vai voltar para o Brasil. Foi uma decisão da Justiça Norte-Americana, que acatou um pedido das autoridades brasileiras.
A decisão final sobre a repatriação deverá ser protocolada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos até o próximo dia 6 de dezembro. A partir daí, fica aberto o prazo de 60 dias para recurso. Por enquanto, a esmeralda fica sob custódia da Polícia de Los Angeles.
A pedra só conseguiu ser levada do país a partir de uma declaração falsa feita às autoridades aduaneiras. Em 2017, dois acusados pela exportação ilegal chegaram a ser condenados.

Justiça dos EUA determina repatriação de esmeralda de 380 quilos

247 - Atualmente, não existem contramedidas para deter o sistema de mísseis balísticos Oreshnik, de médio alcance, e seus testes continuarão, declarou o presidente russo Vladimir Putin nesta sexta-feira (22).&nbsp;
Putin realizou uma reunião com a liderança do Ministério da Defesa e representantes da indústria de defesa na noite de sexta-feira, segundo a Sputnik.&nbsp;
O sistema Oreshnik será comparável a armas estratégicas se for utilizado em larga escala contra instalações inimigas, acrescentou o presidente.
Putin disse que o sistema de mísseis Oreshnik não é uma modernização dos antigos sistemas soviéticos; é o resultado do trabalho de especialistas da nova Rússia.&nbsp;
Ele acrescentou que a Rússia possui um estoque dos novos &nbsp;Oreshnik, que continuará testando, e afirmou que será incorporado às forças de mísseis.
É importante destacar que a Rússia já possui o sistema de mísseis Oreshnik, diferentemente de outros países, afirmou o presidente.
O presidente russo não descartou a possibilidade de que outros países possam desenvolver sistemas de mísseis semelhantes no futuro, mas ressaltou que provavelmente levará vários anos até que esses sistemas estejam amplamente disponíveis.
Por fim, Putin afirmou que a decisão de produzir em massa o míssil balístico de médio alcance foi tomada.
Putin afirmou em um discurso televisionado nesta quinta-feira (21) que a Ucrânia disparou mísseis ATACMS fornecidos pelos EUA e Storm Shadow do Reino Unido contra instalações nas regiões de Kursk e Bryansk nesta semana. A Rússia respondeu lançando um ataque combinado contra um complexo da indústria de defesa em Dnepropetrovsk, também conhecido como Dnipro, utilizando o míssil Oreshnik. (Com informações da Sputnik).&nbsp;

Nenhum sistema é capaz de parar os mísseis Oreshnik, diz Putin

247 - As acusações de suborno pelas autoridades dos Estados Unidos contra o bilionário Gautam Adani podem afetar a imagem do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. Partidos da oposição estariam usando o caso para atacar o premier indiano antes das principais eleições estaduais, conforme reportagem do South China Morning Post. O político é do partido governante Bharatiya Janata (BJP), que perdeu a sua maioria absoluta nas eleições parlamentares no início deste ano. Promotores dos EUA acusaram Adani e seu sobrinho de orquestrar um esquema de US$ 265 milhões para subornar autoridades indianas. O objetivo seria garantir acordos de fornecimento de energia. As acusações contra Adani eliminaram bilhões de dólares em negociações no mercado de ações nas bolsas nacionais na quinta-feira. As empresas do Grupo Adani perderam mais de US$ 26 bilhões em capitalização de mercado. O BJP conquistou 240 legisladores nas eleições deste ano. São necessários pelos menos 272 dos 543 assentos para ter maioria na câmara baixa. Somando a sua legenda com outros partidos, o primeiro-ministro lidera a Aliança Democrática Nacional (NDA), com pelo menos 293 parlamentares. &nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2023013005014_de1d7bb0950b1696033f0e742397d616557aee71f9a19f8f6a87c7479a974410.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="2023013005014_de1d7bb0950b1696033f0e742397d616557aee71f9a19f8f6a87c7479a974410" data-rendition-name="original" width="2340" height="1708" loading="lazy" alt="Gautam Adani"><figcaption>Gautam Adani. Foto: Reuters</figcaption></figure>  De acordo com a agência de classificação de risco Moody’s Ratings, as alegações contra o bilionário indiano levantaram preocupações sobre as práticas de governança do conglomerado e sua capacidade de atender aos requisitos de liquidez. “A acusação do presidente do Grupo Adani e de outros altos funcionários por acusações de suborno é negativa para o crédito das empresas do grupo”. O Grupo Adani afirmou que as acusações são “infundadas” e dizendo que buscaria “todos os recursos legais possíveis” contra as acusações apresentadas pelo Departamento de Justiça dos EUA e pela Comissão de Valores Mobiliários. Adani e Modi são do estado ocidental de Gujarat e o empresário acompanhou o primeiro-ministro indiano em visitas ao exterior como parte de delegações empresariais. Os interesses comerciais do Grupo Adani expandiram-se para infraestruturas como aeroportos, portos e projetos de geração de energia.

Indiciamento de bilionário indiano nos EUA pode afetar Modi e o seu partido

BUDAPESTE (Reuters) - O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmou na sexta-feira que convidará o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para visitar a Hungria, dizendo que garantirá que um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional contra Netanyahu "não será observado".
O TPI emitiu mandados de prisão na quinta-feira para Netanyahu e seu ex-chefe de Defesa, bem como para um líder do Hamas, Ibrahim Al-Masri, por supostos crimes de guerra e crimes contra a humanidade no conflito de Gaza.
Orbán, cujo país detém a presidência rotativa de seis meses da União Europeia, disse à rádio estatal que o mandado de prisão do TPI está "errado" e afirmou que o líder israelense poderia conduzir negociações na Hungria "com a devida segurança".
"Hoje convidarei o primeiro-ministro de Israel, sr. Netanyahu, para uma visita à Hungria e, nesse convite, garantirei que, se ele vier, a decisão do TPI não terá efeito na Hungria e não seguiremos seu conteúdo", declarou Orbán.
Desde que Orbán e seu partido nacionalista Fidesz chegaram ao poder em 2010, ele e Netanyahu estabeleceram relações políticas estreitas. Netanyahu visitou Budapeste em 2017.
Os líderes israelenses e a Casa Branca condenaram veementemente a decisão do TPI, enquanto o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, disse que os mandados não eram políticos e que todos os Estados-membros da UE deveriam respeitar e implementar a decisão do tribunal.
Dentro da UE, a Hungria e a República Tcheca têm apoiado fortemente Israel, enquanto países como a Espanha e a Irlanda enfatizam seu apoio aos palestinos.
O Ministério das Relações Exteriores da República Tcheca, em resposta à decisão do TPI, disse que Praga respeitará suas obrigações legais internacionais.
No entanto, o primeiro-ministro tcheco Petr Fiala chamou a decisão do TPI de "infeliz", dizendo no X na noite de quinta-feira: "(A medida) enfraquece sua autoridade em outros casos ao equiparar os representantes eleitos de um Estado democrático aos líderes de uma organização terrorista islâmica".