BRICS não é “anti-Ocidente” e busca equilíbrio geopolítico, diz Celso Amorim
Assessor especial de Lula afirmou também defendeu a expansão do bloco
247 - O assessor especial do presidente Lula para assuntos externos, Celso Amorim, afirmou que o bloco de nações BRICS não representa uma força anti-Ocidente, reforçando a importância do diálogo e do multilateralismo nas relações internacionais.
Ao relembrar as origens do BRICS, Amorim reiterou que o grupo nasceu como força pró-multilateralismo e desenvolvimento, e negou que seja uma aliança “anti-Ocidente”. Ele destacou que o BRICS surgiu da convergência de interesses, inicialmente com a ideia do IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), e evoluiu para um contraponto geopolítico relevante. Sobre a recente expansão para 11 membros, Amorim reconheceu que o grupo se tornou mais complexo e defendeu a ampliação: “A África e o mundo árabe precisavam de representação. A Indonésia, cuja população é maior que a do Brasil, também”, afirmou.
“O BRICS não é anti-Ocidente, é pró-equilíbrio”, frisou, durante a décima edição do Diálogo de Planejamento de Política Externa do BRICS, em Brasília.
O 10º Diálogo de Planejamento de Política Externa dos BRICS aconteceu nesta segunda e terça-feira (24 e 25), na capital federal, reunindo assessores de política externa dos países membros para fortalecer a cooperação e a articulação do grupo no cenário global.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: