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Câmara dos EUA vai criar força-tarefa para investigar suposto atentado contra Trump

Membros do Congresso estão se preparando para reuniões separadas com as principais autoridades do Serviço Secreto e do FBI, incluindo o diretor do FBI

Trump é auxiliado por agentes de segurança depois de disparos serem ouvidos em comício (Foto: Brendan McDermid / Reuters)

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WASHINGTON (Reuters) - A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos vai criar uma força-tarefa bipartidária na próxima semana para investigar a tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump durante um comício no fim de semana, afirmou o presidente da Casa, Mike Johnson, nesta quarta-feira.

Membros da Câmara e do Senado estão se preparando para reuniões separadas com as principais autoridades do Serviço Secreto e do FBI, incluindo o diretor do FBI, Christopher Wray. O tiro feriu Trump na orelha, matou um espectador, feriu outros dois e gerou dúvidas sobre a competência do Serviço Secreto.

"A razão pela qual vamos fazer dessa maneira é porque é mais preciso. Acontece mais rapidamente, tem menos entraves procedimentais e vamos ter autoridade de intimação", disse Johnson, o principal republicano no Congresso, em entrevista à Fox News.

"(A força-tarefa) será composta por republicanos e democratas para investigar isso a fundo rapidamente, para que a população norte-americana possa ter as respostas que merece”, disse.

Johnson está entre os republicanos que pediram pela demissão da diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, que deve testemunhar na próxima semana em audiências dos comitês de Supervisão e de Segurança Doméstica da Câmara.

O atentado de sábado gerou dúvidas sobre como o suspeito, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi capaz de acessar um telhado com linha direta de visão para o palco em que Trump falava.

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