Chefes de Estado parabenizam Trump pela vitória eleitoral
Líderes de Israel, França, Ucrânia e outros países reagem ao retorno do republicano à Casa Branca
247 - Donald Trump, o candidato republicano à Casa Branca, garantiu virtualmente sua vitória sobre Kamala Harris, a adversária democrata, ao assegurar a maioria dos delegados na Pensilvânia nas primeiras horas desta quarta-feira (6). Apesar de ainda não atingir oficialmente os 270 delegados necessários para vencer no Colégio Eleitoral, Trump se declarou eleito para um novo mandato, relata o jornal O Globo.
Após seu discurso aos apoiadores na Flórida, o ex-presidente recebeu uma série de mensagens de congratulação de chefes de Estado e autoridades globais, sinalizando o impacto imediato de seu retorno ao cenário mundial. Entre os primeiros a reagir esteve o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que descreveu a vitória de Trump como "o maior retorno da história" e enfatizou a "forte aliança entre Israel e os Estados Unidos".
O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou seu desejo de continuidade na colaboração com Trump, apesar das conhecidas diferenças em pautas globais, como questões ambientais. "Parabéns, Presidente Donald Trump. Prontos para trabalhar juntos como temos feito há quatro anos, com suas crenças e com as minhas. Com respeito e ambição. Por mais paz e prosperidade", escreveu Macron em publicação no X.
Na Ucrânia, o presidente Volodymyr Zelensky também saudou Trump pela vitória e manifestou sua esperança de que o retorno do republicano traga "paz para a Ucrânia" diante do contexto de conflito com a Rússia. Para Zelensky, o resultado representou "um triunfo impressionante".
Keir Starmer, o primeiro-ministro do Reino Unido, sublinhou a relevância dos valores compartilhados entre os dois países e o compromisso em defendê-los "ombro a ombro" ao longo dos próximos anos. Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz parabenizou Trump e destacou que "Alemanha e EUA têm trabalhado juntos com sucesso há muito tempo para promover a prosperidade e a liberdade em ambos os lados do Atlântico". "Continuaremos a fazê-lo para o bem de nossos cidadãos e cidadãs", prometeu.
O retorno de Trump também foi celebrado entre lideranças conservadoras na Europa. Viktor Orbán, primeiro-ministro húngaro, declarou que a vitória de Trump representa a "maior volta por cima na história política dos EUA" e é "necessária para o mundo". Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, ressaltou a "aliança inabalável" entre as duas nações e a importância da parceria estratégica. Em publicação no X, ela reafirmou seu compromisso com a cooperação entre Itália e EUA, descrevendo os países como "nações irmãs".
O primeiro-ministro indiano Narendra Modi, outro entusiasta da vitória de Trump, classificou o momento como "histórico", destacando a possibilidade de fortalecer a parceria bilateral. Modi defendeu o trabalho conjunto em prol da "paz, estabilidade e prosperidade globais".
O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, também se manifestou, destacando a importância da vitória de Trump para fortalecer a aliança transatlântica. Durante o primeiro mandato do republicano, Trump pressionou os membros da Otan a aumentarem os investimentos em defesa, promovendo mudanças significativas na política de segurança do bloco. Em sua mensagem, Rutte afirmou estar "ansioso para trabalhar com Trump novamente para promover a paz através da força".
Com a vitória ainda não formalmente consolidada no Colégio Eleitoral, o retorno de Donald Trump à Casa Branca já provoca uma nova dinâmica de cooperação entre os Estados Unidos e diversos países. Os apoios recebidos refletem o potencial de fortalecimento das parcerias com Israel, Europa e Índia, ao mesmo tempo em que indicam uma continuidade no enfoque conservador para a política externa dos EUA.
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