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      China impõe sanções a 28 empresas de defesa dos EUA em resposta a vendas de armas para Taiwan

      Lockheed Martin e Raytheon foram afetadas por vendas de armas a Taiwan; Pequim também visa subsidiárias, executivos e instituições ligadas às empresas

      Bandeiras de China e EUA (Foto: Reuters)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - A China anunciou a proibição de exportações de produtos de dupla utilização, civil e militar, para 28 empresas de defesa norte-americanas, incluindo gigantes como Lockheed Martin e Raytheon Missiles & Defense. 

      A decisão, divulgada pelo Ministério do Comércio chinês, visa "salvaguardar a segurança e os interesses nacionais" e ocorre em retaliação às contínuas vendas de armas dos Estados Unidos para Taiwan. 

      Entre as empresas afetadas estão nomes de peso da indústria de defesa e aeroespacial, como General Dynamics, Boeing Defense, Space & Security, além das já mencionadas Lockheed Martin e Raytheon. Essas companhias já haviam sido alvo de sanções pelo Ministério das Relações Exteriores da China no ano anterior, também em resposta às vendas de armamentos para Taiwan. ​

      O Ministério do Comércio da China enfatizou que a medida foi tomada para "cumprir obrigações internacionais, incluindo a não proliferação", e baseia-se na legislação de controle de exportações do país. 

      Além da proibição de exportações, dez dessas empresas foram adicionadas à lista de entidades não confiáveis de Pequim, o que implica restrições adicionais em suas operações comerciais com a China. 

      Batalhas tarifárias escalam entre potências

      Essa ação ocorre em meio a uma escalada nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. Desde o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, sua administração tem adotado uma postura agressiva em relação à China, impondo tarifas significativas sobre produtos chineses. 

      Em fevereiro, Trump assinou uma ordem executiva estabelecendo uma nova tarifa de 10% sobre todas as importações chinesas, medida que entrou em vigor poucos dias depois. 

      Em resposta, a China implementou tarifas retaliatórias sobre produtos norte-americanos e restringiu a exportação de minerais críticos, como gálio, germânio e antimônio, essenciais para a fabricação de semicondutores e aplicações militares. 

      Essas restrições afetam diretamente a indústria de tecnologia dos EUA, aumentando as preocupações sobre a estabilidade das cadeias de suprimento globais.​

      (Com informações do portal My News)

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