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Discriminação dos EUA contra carros elétricos chineses viola regras da OMC, diz Pequim

Empresas chinesas alcançaram o sucesso devido à competição, e não a subsídios governamentais, disse o Ministério das Relações Exteriores da China

Bandeira chinesa no prédio da Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC), em Pequim (Foto: REUTERS/Florence Lo)

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(Sputnik) - As práticas discriminatórias dos EUA contra veículos elétricos chineses violam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), minam a estabilidade das cadeias globais de produção e abastecimento, e acabarão por prejudicar os próprios interesses dos Estados Unidos, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning. 

Em 14 de maio, a Casa Branca anunciou que os EUA estão aumentando as tarifas sobre 18 bilhões de dólares em importações chinesas, incluindo carros elétricos, painéis solares e aço, para supostamente proteger as empresas domésticas das "práticas comerciais desleais" de Pequim. Pequim prometeu tomar todas as medidas necessárias para proteger seus interesses dos efeitos adversos do aumento das tarifas.

"As práticas discriminatórias dos EUA contra veículos elétricos chineses violam as regras da OMC, desestabilizam as cadeias industriais e de abastecimento globais e, eventualmente, prejudicarão os próprios interesses dos EUA", disse Mao em uma coletiva de imprensa.

Os produtos de nova energia da China, incluindo veículos elétricos, são populares no mercado internacional devido à inovação tecnológica e à melhoria da produção. As empresas chinesas alcançaram o sucesso devido à competição, e não a subsídios governamentais, disse a diplomata, acrescentando que os Estados Unidos, por sua vez, utilizam subsídios governamentais no valor de centenas de bilhões de dólares, interferindo na alocação de recursos do mercado.

A China apela aos EUA para seguirem os princípios de mercado e as regras do comércio internacional, criando um ambiente favorável para que empresas de todos os países possam competir de forma justa, e a China também tomará medidas resolutas para proteger seus direitos e interesses legítimos, acrescentou Mao.

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