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    EUA começam a aliviar sanções contra a Síria

    Ex-presidente Bashar al-Assad era um inimigo dos EUA e sua derrubada foi apoiada por Washington

    Sírios comemoram o fim do governo Bashar al-Assad em Damasco, Síria (Foto: Reuters/Firas Makdesi)
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    247 - O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos emitiu nesta segunda-feira (6) uma licença autorizando transações com as novas instituições governamentais na Síria, após a derrubada do presidente Bashar al-Assad, inimigo de Washington, por terroristas liderados pelo grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS). 

    A licença, que permanece em vigor até 7 de julho de 2025, autoriza transações com o novo governo sírio, que incluem "venda, fornecimento, armazenamento ou doação de energia", bem como a "transferência de remessas pessoais não comerciais para a Síria, inclusive através do Banco Central da Síria".

    No entanto, a licença não autoriza transações "para ou em nome do Governo da Federação Russa ou do Governo do Irã, nem relacionadas à transferência ou fornecimento de bens, tecnologia, software, fundos, financiamento ou serviços de origem iraniana ou russa".

    Terroristas capturaram Damasco em 8 de dezembro. Autoridades russas informaram que al-Assad renunciou após negociações com participantes do conflito sírio e deixou a Síria rumo à Rússia, onde recebeu asilo. Mohammed al-Bashir, que liderava uma administração baseada em Idlib formada pelo HTS e outros grupos de oposição, foi nomeado primeiro-ministro interino. Posteriormente, ele anunciou a formação de um governo provisório, que permanecerá em vigor até março de 2025.

    Turquia - A Turquia, que também apoiou a derrubada de Assad, está realizando esforços diplomáticos para suspender as sanções contra a Síria, afirmou o ministro das Relações Exteriores turco, Hakan Fidan, nesta segunda-feira (6). 

    “Não apenas apoiamos o novo governo sírio, mas também convocamos a comunidade internacional a apoiar a Síria. Estamos trabalhando para suspender as sanções e restaurar a infraestrutura da Síria”, disse Fidan, conforme citado pelo jornal turco Aksam.

    Fidan acrescentou que, uma vez que a economia síria se estabilize, milhões de refugiados retornarão à sua terra natal e se reunirão com seu país. Ele também destacou que a Turquia e toda a região se beneficiarão quando a Síria se tornar mais rica, segura e estável. (Com informações de Sputnik). 

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