EUA em risco? Elon Musk alerta para possível falência frente à dívida trilionária

247 – Em recente declaração divulgada pela rede social X, o empresário Elon Musk afirmou que os Estados Unidos podem “ir à falência de fato” caso não seja alterada a trajetória de crescimento de sua dívida nacional. As informações são da agência de notícias russa TASS, que noticiou as falas de Musk após ele comentar uma publicação do mercado regulado de previsão Kalshi sobre o nível de endividamento norte-americano.

“Precisamos resolver isso ou iremos à falência de fato.”

Foi dessa forma direta que Elon Musk externou sua preocupação com o cenário econômico dos EUA. Ainda segundo a TASS, o endividamento do país ultrapassou, pela primeira vez, a marca de US$ 36 trilhões em 15 de novembro – patamar que acende um sinal de alerta em especialistas e investidores de todo o mundo.

Discussões sobre a dívida em ascensão

A evolução da dívida nacional norte-americana tem sido alvo de debate nos últimos meses, especialmente após sucessivos aumentos do teto de gastos serem aprovados pelo Congresso dos EUA para evitar um calote. O tema ganhou repercussão dentro e fora do país, mobilizando políticos, economistas e influenciadores, que divergem sobre qual seria a melhor forma de frear a expansão desse passivo colossal.

Nos bastidores políticos, alguns integrantes do governo defendem ajustes fiscais e cortes em gastos considerados menos prioritários, enquanto opositores pedem mais austeridade em todas as frentes de despesa. Investidores, por sua vez, temem instabilidades no mercado, sobretudo se uma eventual crise da dívida afetar o dólar, historicamente reconhecido como uma moeda de reserva global.

Elon Musk e o debate público

Elon Musk tem se mantido ativo na participação de debates econômicos e políticos através de suas redes sociais. Comandando empresas como Tesla e SpaceX, o empresário atrai atenção global a cada manifestação, e suas opiniões podem movimentar não apenas o universo digital, mas o próprio mercado financeiro. A citação à “falência de fato” ressalta, na visão de diversos analistas, a urgência de se encontrar soluções que possam conter o endividamento crescente.

Para especialistas, o risco de uma moratória real por parte dos EUA ainda é baixo, mas o cenário reforça a necessidade de discussões sobre limites sustentáveis ao aumento de gastos. A concentração de títulos do Tesouro em mãos de investidores estrangeiros também gera preocupação, já que oscilações na confiança podem levar a uma escalada nos juros e a novas pressões sobre a economia norte-americana.