Família Mangione: dos negócios milionários à prisão de Luigi, suspeito de assassinato de CEO em Nova York
Império empresarial e legado filantrópico contrastam com a prisão do herdeiro, acusado de matar CEO de empresa de saúde
247 - A prisão de Luigi Mangione, de 26 anos, sob suspeita de assassinar Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, chocou uma das famílias mais tradicionais e influentes do Estado de Maryland, nos Estados Unidos, destaca a BBC News. Os Mangione controlam um vasto império empresarial que inclui propriedades comerciais, country clubs, estações de rádio, campos de golfe, lares de idosos, hotéis e uma fundação filantrópica que leva o nome da família. A notícia do envolvimento de Luigi no crime foi recebida com incredulidade pela família, cuja história é marcada por realizações empresariais e benfeitorias sociais.
Investigações e Motivações
O crime ocorreu em 4 de dezembro, quando Thompson foi morto a tiros em frente a um hotel em Manhattan. Autoridades policiais ainda investigam as motivações do assassinato, mas encontraram com Luigi um manifesto escrito à mão, denunciando práticas de empresas do setor de saúde. Inicialmente, especulou-se que o assassino pudesse ser alguém afetado por decisões corporativas da UnitedHealthcare, mas essa hipótese se enfraqueceu diante da descoberta do envolvimento de Luigi, membro de uma família bilionária.
Após a prisão, o primo de Luigi, o parlamentar estadual Nino Mangione, publicou uma declaração oficial nas redes sociais. “Nossa família está chocada e devastada pela prisão de Luigi. Oferecemos nossas orações à família de Brian Thompson e pedimos que as pessoas orem por todos os envolvidos”, afirmou.
Origens da Fortuna
O império dos Mangione começou com Nicholas Mangione Sr., avô de Luigi, filho de imigrantes italianos da Sicília e veterano da Segunda Guerra Mundial. Nascido em 1925, Nick cresceu na pobreza no bairro de Little Italy, em Baltimore, mas construiu uma fortuna no setor imobiliário ao lado de sua esposa, Mary Cuba Mangione.
Ao longo das décadas, o casal adquiriu propriedades importantes, como o Turf Valley Country Club e o Hayfields Country Club, transformando-os em resorts e centros de eventos de luxo. Eles também compraram estações de rádio, incluindo a conservadora WCBM-AM 680.
Além dos negócios, os Mangione se destacaram por suas contribuições filantrópicas. Mary foi membro de diversos conselhos de instituições culturais e religiosas, como o Museu de Arte Walters e a Companhia de Ópera de Baltimore. Em reconhecimento ao seu trabalho, ela recebeu a Medalha Presidencial da Universidade Loyola de Maryland.
Impacto na Comunidade
Desde a prisão, repórteres e fotógrafos têm se reunido nos arredores do Hayfields Country Club, tentando obter declarações da família. O acesso ao local permanece bloqueado pela polícia.
A investigação continua, e as autoridades ainda tentam compreender o que levou um jovem privilegiado, com um histórico acadêmico e profissional exemplar, a se tornar o principal suspeito de um crime brutal que abalou o setor corporativo dos Estados Unidos.
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