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Forças policiais da Itália, Reino Unido e Alemanha agridem e prendem manifestantes contra o genocídio palestino

Manifestantes exigem o fim da chacina e do silêncio das potências ocidentais diante do genocídio cometido por Israel

Protesto em apoio aos palestinos, Roma, 5 de outubro de 2024 (Foto: REUTERS/Yara Nardi )

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247 - Quase 40 pessoas foram presas em Roma durante uma manifestação em apoio à Palestina, que resultou em confrontos com a polícia, informou um porta-voz da força policial de Roma à Sputnik neste sábado (5). 

"Trinta e oito pessoas de várias cidades foram levadas para delegacias e receberam ordens para deixar Roma. Vinte policiais e quatro agentes da Guarda Financeira ficaram feridos", disse o porta-voz.

Três manifestantes e dois fotógrafos também ficaram feridos nos confrontos, relatou o jornal italiano Il Post. A polícia teria usado canhões de água para dispersar a multidão após os manifestantes tentarem romper o cordão policial e começarem a atirar pedras, garrafas, placas de trânsito, explosivos e latas de gás lacrimogêneo nos oficiais, segundo o relato. Os organizadores disseram que cerca de 7.000 pessoas participaram do protesto.

Ao mesmo tempo, 17 pessoas foram presas em uma manifestação semelhante em Londres, informou a Polícia Metropolitana, segundo a Sputnik. Três dos suspeitos foram presos por atacar o pessoal dos serviços de emergência, dois por demonstrar apoio a uma "organização proscrita", três por agressão comum e nove por diversas infrações de ordem pública, incluindo motivos raciais, acrescentou a polícia.

Dez pessoas foram detidas em Berlim durante uma manifestação pró-Palestina realizada na noite de 4 de outubro, informou a polícia de Berlim neste sábado, informou a Sputnik. As detenções ocorreram por suspeitas de insultos e de uso de símbolos de organizações inconstitucionais e terroristas, entre outros motivos, de acordo com um comunicado da polícia.

O protesto, que aconteceu na praça Alexanderplatz, reuniu cerca de 160 pessoas. Aproximadamente 400 policiais foram mobilizados para controlar a manifestação. Na sexta-feira, Thomas Haldenwang, chefe do serviço de inteligência doméstica da Alemanha (BfV), alertou que o aniversário do ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro, poderia ser um gatilho para a radicalização e tumultos no país.

Manifestações pró-Palestina estão ocorrendo em dezenas de cidades espanholas, incluindo Madri, Girona, Granada, Pamplona, Alicante, Cádiz, Santander, Arrecife e Múrcia.

"Após um ano de genocídio na Palestina e 76 anos de colonização israelense, e em meio aos crescentes ataques israelenses ao Líbano, exigimos liberdade para o povo palestino", disse um manifestante à RIA Novosti.

Os manifestantes pedem à comunidade internacional que ponha fim à violência no Oriente Médio e garanta a proteção dos civis palestinos.

Os protestos na Espanha devem continuar ao longo do fim de semana e até segunda-feira, espalhando-se para as cidades de Barcelona, Valência, Córdoba, Málaga, Gijón, Soria, Sevilha, Zaragoza e Las Palmas.

Enquanto isso, cerca de 200 a 300 pessoas participaram de uma manifestação pró-Palestina em Praga, exigindo que o governo tcheco reconsiderasse sua posição sobre Israel, informou a Agência de Imprensa Tcheca, citando a polícia local. Não foram registrados incidentes. (Com informações da Sputnik). 

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