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      Húngaros mantêm protestos contra proibição da Parada Gay

      Manifestantes expressaram preocupações sobre a saúde da democracia húngara

      Pessoas se reúnem na Ponte Elisabeth em manifestação contra a proibição da marcha anual do Orgulho, em Budapeste, Hungria - 01/04/2025 (Foto: REUTERS/Bernadett Szabo)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - Milhares de húngaros protestaram em Budapeste nesta terça-feira (1) contra uma lei que visa proibir a marcha anual do Orgulho LGBTQ+, encarada por críticos como parte de uma repressão mais ampla às liberdades democráticas antes das eleições parlamentares de 2026. A reportagem é da Reuters.

      O primeiro-ministro de extrema direita Viktor Orbán, que enfrenta um forte desafio de um partido de oposição em ascensão antes da votação, criticou a comunidade LGBTQ+ e prometeu restringir o financiamento estrangeiro da mídia e de organizações não governamentais na Hungria.

      Dominado pelo partido Fidesz, de Orbán, o Parlamento aprovou uma lei no mês passado para proibir a marcha do Orgulho, alegando que ela poderia ser prejudicial às crianças. No poder desde 2010, Orbán promove uma agenda conservadora.

      A lei autoriza a polícia a usar câmeras de reconhecimento facial para identificar pessoas que participarem do evento e impor multas, o que, segundo críticos, pode se tornar uma ferramenta para atingir oponentes políticos de Orbán.

      Orbán disse que o fato de atos como o desta terça-feira poderem ser realizados significa que não há ameaça à democracia, chamando os protestos da oposição contra a nova lei de "provocação".

      No entanto, alguns manifestantes que participaram do protesto, o terceiro sobre as reformas de Orbná, expressaram preocupações sobre a saúde da democracia húngara mais de duas décadas após a adesão à União Europeia.

      Um grupo de embaixadas em Budapeste, incluindo países europeus, mas não os Estados Unidos, também expressou preocupação com as mudanças.

      "Nós, as embaixadas abaixo assinadas, estamos profundamente preocupadas com a legislação... que resulta em restrições ao direito de reunião pacífica e à liberdade de expressão", disseram 22 embaixadas, incluindo as da França, da Alemanha e do Reino Unido.

      Os organizadores do festival dizem que a marcha do Orgulho não representa uma ameaça para as crianças e planejam realizar o evento apesar da proibição.

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