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Irã condena ataque israelense a Beirute: 'crime terrorista'

O Ministério das Relações Exteriores da Síria também condenou o ataque. Hamas e Jihad Islâmica também condenaram

A fumaça sobe da vila de Kfar Kila, no sul do Líbano, em meio às contínuas hostilidades transfronteiriças entre o Hezbollah e as forças israelenses, conforme retratado em Marjayoun, perto da fronteira com Israel, 20 de setembro de 2024 (Foto: REUTERS/Karamallah Daher )

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(Sputnik) – A embaixada iraniana no Líbano afirmou nesta sexta-feira que condena o ataque de Israel ao subúrbio sul da capital libanesa, Beirute, descrevendo-o como um “crime terrorista”.

Mais cedo, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) realizaram um ataque direcionado em Beirute, que matou pelo menos 12 pessoas e feriu outras 66, segundo o Ministério da Saúde do Líbano.

“Condenamos veementemente a loucura e arrogância de Israel, que cruzou todas as linhas vermelhas ao atacar áreas residenciais nos subúrbios do sul de Beirute, resultando na morte e ferimento de dezenas de pessoas, incluindo mulheres e crianças. Afirmamos que tais crimes terroristas não podem abalar a determinação e a fé do povo libanês. Estendemos nossas mais sinceras condolências às famílias das vítimas e desejamos uma rápida recuperação aos feridos”, escreveu a embaixada na plataforma X.

O Ministério das Relações Exteriores da Síria também condenou o ataque, afirmando que Israel estava cometendo crimes contra a humanidade.

“Hoje, o mundo testemunhou ... um ato de 'agressão sionista' contra os subúrbios do sul [de Beirute] no Líbano, com vários ... civis mortos e feridos como resultado ... Ao cometer esses crimes, a 'entidade sionista' [Israel] demonstra sua crueldade, um afastamento flagrante da humanidade e do direito internacional. Esses crimes são considerados crimes de guerra e crimes contra a humanidade, pois 'os sionistas' não se contentaram com a destruição da Faixa de Gaza”, dizia o comunicado.

O ministério também acusou os países ocidentais, especialmente os Estados Unidos, de fornecerem "apoio militar e moral" para o ataque.

Os movimentos palestinos Hamas e Jihad Islâmica também condenaram o ataque.

Testemunhas oculares informaram à Sputnik que fortes explosões abalaram os subúrbios do sul de Beirute, causando o colapso de dois prédios residenciais. As IDF confirmaram a eliminação do chefe do Comando de Operações Especiais do Hezbollah, Ibrahim Aqil, e de vários outros comandantes no ataque.

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