Irã nega suposto plano para matar Trump
A declaração foi divulgada o Departamento de Justiça dos EUA anunciar acusações contra um suposto "complô iraniano" para matar o presidente eleito
247 - O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baghaei, descreveu neste sábado (9) como “completamente infundadas” as alegações de que o país estaria envolvido em tentativas de assassinato contra ex e atuais autoridades dos Estados Unidos, informa o English News. A declaração foi divulgada um dia após o Departamento de Justiça dos EUA anunciar acusações criminais contra um suposto "complô iraniano" para matar o presidente eleito Donald Trump, plano que teria sido frustrado pelo FBI.
Baghaei afirmou que outras acusações semelhantes já foram feitas contra o Irã no passado, todas provadas como falsas e firmemente rejeitadas pelo país. Ele acrescentou que a repetição dessa acusação “é uma conspiração repugnante” organizada por círculos anti-Irã e israelenses para complicar ainda mais as relações entre o Irã e os Estados Unidos.
O porta-voz reiterou que o Irã usará todos os meios legítimos e legais, tanto em nível nacional quanto internacional, para defender os direitos do povo iraniano.
O Departamento de Justiça dos EUA informou, na sexta-feira, que uma acusação foi aberta contra Farhad Shakeri, de 51 anos, acusado de ter sido incumbido de "apresentar um plano" para matar Trump. O suspeito, que ainda não foi detido, estaria "presumivelmente no Irã."
O procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, declarou em comunicado que o Departamento de Justiça acusou um "agente do Irã" que teria sido encarregado pelo país de comandar uma rede de associados criminosos para realizar complôs de assassinato contra seus alvos, incluindo Trump.
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