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    Israel diz que mandado de prisão do TPI contra Netanyahu é ato de antissemitismo

    Afirmação foi feita pouco após o TPI emitir mandados de prisão para Netanyahu e para o ex-ministro Yoav Gallant por supostos crimes de guerra em Gaza

    Benjamin Netanyahu (Foto: Reuters/Mike Segar)

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    247 - O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o Tribunal Penal Internacional (TPI) de isolar Israel e apoiar o terrorismo contra o Estado judeu, disse o conselheiro de Netanyahu, Dmitri Gendelman, nesta quinta-feira (21). A afirmação foi feita pouco após o TPI emitir mandados de prisão para Netanyahu e para o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, por supostos crimes de guerra contra a população palestina em Gaza.

    "Hoje, o TPI decidiu ignorar as provas e argumentos apresentados por Israel, tomando na verdade o lado da guerra regional desencadeada pelo regime iraniano contra Israel. O TPI decidiu apoiar uma campanha de desinformação total com conotações anti-semitas, cujo propósito é isolar Israel de seus aliados e facilitar ataques terroristas contra nosso país", afirmou Gendelman no Telegram, de acordo com a Sputnik.

    As acusações do TPI contra Netanyahu e Gallant referem-se a alegados crimes de guerra cometidos durante operações militares em Gaza. O tribunal alega ter evidências suficientes de que ambos cometeram crimes de guerra por deliberadamente atacarem alvos civis, incluindo "indução à fome como método de guerra" e "exterminação de povo" ao atacar alvos civis. 

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